A pesquisa quis perceber qual a quantidade de atividade física diária praticada, tanto por homens como mulheres, que pode interferir na expetativa de vida dos mesmos.
Assim, este estudo conclui que uma hora de atividade física diária é o ideal para as mulheres aumentarem a sua esperança média de vida, numa probabilidade 21 por cento maior de alcançarem os 90 anos. Já para os homens atingirem a mesma idade, o tempo médio de atividade física diária é de 90 minutos diários. No entanto, os homens podem aumentar em 5 por cento essa possibilidade, a cada meia hora adicional.
Uma equipa de investigadores do Departamento de Epidemiologia da Universidade de Maastricht, na Holanda, avaliou a associação entre o porte físico, o índice de massa corporal, o exercício físico e a probabilidade das pessoas, em ambos os sexos, atingirem os 90 anos de idade. A DGS recomenda, ainda, «que os adultos acumulem, pelo menos, 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada», – por exemplo, uma caminhada mais rápida -, ou fazerem uma combinação equivalente de «75 minutos de atividades vigorosas» (corrida, desporto ou ginásio).
Corpus do estudo
Para efeitos da pesquisa, os cientistas analisaram os dados acumulados de mais de 120 mil homens e mulheres, em 1986, dos quais, 4,161 mulheres e 3,646 homens, de idades compreendidas entre 68 e 70 anos. As informações analisadas foram a quantidade de atividade física (passear o cão, jardinagem, trabalhos manuais, prática de desporto ou ir de bicicleta para o trabalho) que praticavam diariamente, o seu peso, em 1986 e quando tinham 20 anos, e altura.
Os homens e as mulheres foram separados por categorias – aqueles que faziam menos de 30 minutos de atividade física por dia, outros que praticavam entre 30 a 60 minutos, aqueles que praticavam entre 30 e 90 minutos e quem fazia 90 minutos ou mais.