5 dicas (eficazes) para cuidar e fortalecer a sua saúde mental todos os dias

Segundo os especialistas estas “ferramentas” podem ajudar a aliviar alguma da pressão que sente.

Parece já não existir grande dúvida relativamente aos impactos prejudiciais da pandemia Covid-19 para a nossa saúde mental. Sobretudo o período de quarentena mais intenso que vivemos recentemente parece ter gerado uma enorme ansiedade e stress.

Um inquieto realizado em Abril pela Kaiser Family Foundation revelou que 45% dos participantes afirmaram que o stress e a preocupação com o futuro (associado à pandemia) afetaram negativamente a sua saúde e bem-estar mental.

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Este irá continuar a ser um período desafiante para todos, no entanto de acordo com os especialistas podem existir formas de aliviar alguns dos efeitos mais negativos. A verdade é que existem certas rotinas e hábitos saudáveis que conseguem fortalecer o nosso bem-estar emocional. Este é um exercício diário que exige disciplina, mas que pode garantir ótimos resultados.

Eis 5 das principais dicas que pode (e deve) seguir.

 

  1. Sinta-se confortável com o desconforto

A maioria das pessoas encara a ansiedade como algo que deve ser evitado a todo o custo. No entanto esta é uma emoção natural que pode estimular mudanças positivas. Situa-se exatamente no meio entre o “onde estamos” e o “onde queremos estar”. Com a mentalidade certa esta ansiedade e este receio pode ser transformado em energia produtiva, basta que para tal ganhe uma maior consciência e reconhecimento emocional. É um exercício mental diário e difícil que não deve evitar.

  1. Encare os momentos negativos como oportunidade para melhorar

É habitual sentir algum desespero e medo após os momentos mais negativos da sua vida. Perda de emprego, problemas de relação, erros financeiros ou questões de saúde complexas. Estes são alguns exemplos de situações que nos podem afetar mentalmente, no entanto se forem “reequilibradas” como desafios a ultrapassar isso pode ajudar a ganhar uma perspetiva mais positiva. Estes momentos de crise podem revelar-se verdadeiras oportunidades para nos transformarmos e melhorarmos alguns aspetos fundamentais da nossa vida.

  1. Enfrente um problema de cada vez

Esta é uma “ferramenta” fundamental para gerir os momentos mais stressantes. Quanto se depara com um desafio aparentemente avassalador é crucial que identifique pequenos problemas que possa controlar e responder. Concentre-se em cada uma destas tarefas “menores” para ir desconstruído o problema maior. Este exercício irá dar-lhe uma maior sensação de controlo, que por sua vez ajudará a reduzir os níveis de ansiedade.

  1. Evite comparações

Este é um dos fatores que contribui mais negativamente para o nosso bem-estar emocional. Temos uma tendência grande – e estimulada pelo uso das redes sociais – para comparar a nossa vida com a dos outros. Estamos sempre a ver pessoas mais bonitas e mais bem-sucedidas do que nós. Esta situação deixa-nos habitualmente desiludidos e tristes com a nossa própria existência. Este é um erro que deve evitar a todo o custo. Aprenda a aceitar a sua própria história e individualidade. Ninguém é perfeito, todos temos problemas e características mais negativas. Evite comparações com realidades aparentemente imaculadas; é apenas uma ilusão.

  1. Conheça os seus limites

As pessoas mais capazes e inteligentes emocionalmente tendem a detetar com alguma rapidez a chegada dos momentos de maior ansiedade, conseguindo reagir prontamente de forma a evitar que eles cresçam e se desenvolvam descontroladamente. Todos vamos sentir picos de ansiedade e stress, no entanto a forma como lidamos com eles é que faz toda a diferença.

Se está com dificuldades siga os seguintes passos: primeiro identifique os sinais de ansiedade (contração muscular, suor, ritmo cardíaco, irritabilidade, etc). Segundo, procure aliviar de imediato o momento indo dar uma caminhada, fazendo exercício físico ou um exercício de respiração. Por último procure racionalizar a fonte de stress e perceber exatamente o que a está a causar. Desconstrua o problema e relativa os impactos do mesmo. O mais provável é que não exista uma razão razoável para estar a ativar o seu medo, ansiedade e stress de uma forma tão intensa.

 

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