Um estudo da URV e do Instituto de Pesquisa em Saúde Pere Virgilio (IISPV) concluiu que o consumo de massa melhora os fatores de risco metabólicos em comparação com outros carboidratos, como batata, pão ou arroz refinado. Cereais matinais, bebidas açucaradas, pão, arroz refinado e batatas, entre outros, são alimentos ricos em carboidratos de rápida absorção. Produzem um aumento repentino nos níveis de glicose e insulina no sangue o que promove a obesidade e dificulta o uso da glicose no nível celular. Já a massa, apesar de também ser um alimento rico em carboidratos, possui uma estrutura única que faz com que esses carboidratos sejam absorvidos mais lentamente, resultando em uma resposta glicémica moderada.
Quando a massa é cozida até o ponto chamado “al dente” , o índice glicémico fica ainda mais baixo, o que evitaria que essa resposta glicémica exagerada ocorresse após o consumo.
A ausência de estudos rigorosos avaliando a importância do consumo de massa no risco cardiovascular ou ganho de peso, a equipa de pesquisa avaliou 6 mil pessoas com alto risco de doença cardiovascular que estavam inscritas num programa de perda de peso. Observaram que aqueles que consumiam massa com mais frequência tiveram uma redução maior no peso corporal, bem como no índice de massa corporal e na circunferência da cintura após dois anos de estudo.
Além disso, a substituição de pão branco, arroz branco ou batatas por porções equivalentes de macarrão foi associada a maiores reduções nesses parâmetros e à melhoria da pressão arterial e do colesterol HDL.