Covid-19. 5 coisas que provavelmente não vamos voltar a ver num cruzeiro

Muitas coisas terão agora que ser diferentes neste tipo de viagens. Perceba aqui como tudo vai mudar.

As companhias de cruzeiros foram, sem qualquer dúvida, uns dos agentes económicos mais afetados por esta pandemia. Em resposta ao coronavírus foi decretado que todas as linhas e viagens fossem suspensas por tempo indefinido. O turismo, nas suas mais diversas vertentes, encontra-se “parado”.

Quando poderemos afinal regressar ao normal e viajar como antigamente? Ainda ninguém sabe ao certo. Porventura muitas características e ofertas habituais deste tipo de viagens de cruzeiro terão inclusive que mudar para sempre ou pelo menos até que exista uma imunidade generalizada.

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A verdade é que a ideia de passarmos 15 dias num navio “fechados” com centenas de pessoas vai continuar a parecer assustadora para muita gente. Os riscos de contágio serão sempre elevados, sobretudo se não forem tomadas medidas sérias para os reduzir.

Descubra aqui algumas das coisas que provavelmente não iremos ver tão cedo num navio cruzeiro.

 

  1. Buffets self-service

De forma a reduzir os riscos de contaminação, as companhias de cruzeiros terão que repensar a forma como servem refeições. O funcionamento de um buffet self-service terá que ser suspenso ou repensado. Os passageiros não poderão simplesmente tocar todos nos mesmos talheres e utensílios. O mais provável é que a equipa da cozinha passe a servir o buffet diretamente às mesas, fazendo “rondas” de diferentes tipos de comida.

  1. Casinos cheios de gente

Os casinos costumam ser sempre uma das zonas do navio mais animadas e frequentadas. A energia do jogo é grande e muitos são os fãs das slot machines. As enchentes de pessoas que se verificavam até hoje terão que terminar. O distanciamento social vai obrigar a limitar o número de jogadores e de pessoas que podem frequentar este mesmo espaço. É provável que os casinos passem a ser divididos por áreas e que o número de equipamentos/mesas seja reduzido.

  1. Piscinas

Da mesma forma as piscinas terão também que mudar. Não poderemos simplesmente voltar a reunir um número tão grande de pessoas em torno das piscinas. Terá que existir um número limite bem definido para assegurar a segurança de todos. É igualmente provável que as companhias aumentem o número de jacuzzis de forma a garantir que mais pessoas podem aproveitar de forma relaxada estes equipamentos.

  1. Áreas comuns

A tendência generalizada para a indústria dos cruzeiros será criar experiencias mais personalizadas e individuais para os viajantes. Terão que abandonar as ideias de ofertas pensadas para grandes grupos e para a partilha de espaços, focando-se agora mais em experiências privadas. Acesso a piscinas e restaurantes exclusivos para um número restrito, serviços de quarto e sistemas de senhas para acesso a determinados serviços, terão que se tornar no novo normal. Tudo o que são festas, excursões e atividades de grupo terão que ser repensadas ou suspensas.

  1. Simples formulários e certificados de saúde

Os fãs de cruzeiros estão habituados a ter que preencher as habituais fichas médicas antes de poderem entrar a bordo. São obrigados a responde “sim” ou “não” a uma série de questões médicas. É suposto esclarecer se têm alguma doença, se estão a sentir alguns sintomas preocupantes, etc. No entanto tudo terá que ser agora mais rigoroso. É provável que as companhias assumam agora protocolos de segurança que definam a necessidade de testar os passageiros e medir a sua temperatura antes (e depois) de entrarem a bordo.

 

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