Desinformação. 4 dicas da Google para identificar (e evitar) as fake news

No último ano, a Pesquisa do Google registou mais de 50 mil verificações de factos, na sequência da pandemia de Covid-19 e de actos eleitorais em vários países, incluindo os EUA.

No passado sábado, dia 2 de Abril, assinalou-se o Dia Internacional da Verificação de Factos, mote ideal para a Google partilhar com os internautas portugueses alguns conselhos que os ajudem a navegar pela internet sem serem enganados por notícias falsas (as tão faladas fake news). No último ano, a Pesquisa do Google registou mais de 50 mil verificações de factos, na sequência da pandemia de Covid-19 e de actos eleitorais em vários países, incluindo os EUA.

“Num novo relatório apoiado pela Google News Initiative publicado hoje, os investigadores  Ethan Porter, Thomas Wood e Yamil Velez descobriram que as correcções na forma de verificação de factos eliminam os efeitos da desinformação sobre as crenças acerca da vacina COVID-19”, aponta a Google, lembrando o papel importante dos profissionais dedicados a esta tarefa.

No entanto, a tecnológica alerta que a verificação de factos também deve estar presente no dia-a-dia dos próprios utilizadores. Segundo a Google, nos últimos 12 meses, as pesquisas começadas por “é verdade que…” superaram as perguntas sobre “como fazer pão”, por exemplo, evidenciando que os internautas estão mais preocupados com o tema.

Para reforçar este interesse, a Google partilha quatro dicas para que a desinformação não vença:

 

1 – Verificar se uma imagem está a ser utilizada no contexto correcto

Uma imagem vale mais que mil palavras, como diz o velho ditado. Mas uma imagem  também pode ser tirada fora do contexto ou editada para enganar.  O utilizador  pode pesquisar com uma imagem clicando com o botão direito do rato  numa foto e seleccionando “Pesquisar essa imagem no Google”. Também é possível  fazer o mesmo no smartphone, ao tocar e seleccionar  a imagem. Este passo irá procurar a imagem para verificar se esta já apareceu online anteriormente e em que contexto, para que o utilizador possa ver se o seu significado original foi alterado.

 

2 – Procurar cobertura de notícias

O que é melhor do que uma fonte? Várias! A Google sugere que se veja como (e se) diferentes meios de comunicação noticiaram o mesmo evento para que se possa ter uma visão completa. Para isso, basta mudar para o modo de notícias ou pesquisar um tópico em news.google.com. Será importante clicar em “Cobertura total” se a opção estiver disponível.

 

3 – Consultar os verificadores de factos

Os verificadores de factos podem ter abordado aquela história aleatória que um familiar enviou na conversa de grupo – ou uma história semelhante que irá apontar a direcção certa para descobrir o que realmente aconteceu. Tentar pesquisar o tópico no Fact Check Explorer que reúne mais de 100.000  verificações de factos provenientes de publishers confiáveis em todo o mundo.

 

4 – Usar o Google Earth ou Street View para verificar a localização

Eventos que acontecem em lugares distantes do utilizador podem espalhar-se pela falta de familiaridade com a localidade.  Se o utilizador quiser saber se a foto é realmente do local que diz ser, deve pesquisar esse mesmo local no Google Earth ou no Street View no  Google Maps.

 

 

Fonte: Marketeer

 

 

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