Emprego: Diminuição da população ativa provoca queda nos valores

Dados de 2023

A Randstad acaba de publicar a sua análise aos dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Serviço Público do Emprego Nacional (IEFP), relativos a abril.

A análise revela que foram registadas quedas no emprego e no desemprego em abril, relativamente ao mês anterior, pela diminuição da população ativa. A Randstad destaca que a população ativa diminuiu em -16.100 pessoas, refletindo-se esse valor numa queda do desemprego de -11.500 pessoas, situando-se a taxa de desemprego nos 6,8%.

O mês de abril registou a primeira queda mensal do ano 2023 relativamente ao emprego, com uma diminuição de 4.700 pessoas. A análise revela que o número de pessoas empregadas passou para 4.913.200. Porém, comparativamente com o ano 2022, verificou-se um aumento de 33.700 pessoas.

Em termos interanuais, o número de empregados registou um aumento em cerca de 33.700 pessoas (0,7%) face a abril de 2022. A população ativa aumentou em 82.700 pessoas, alcançando os 5.270.200 ativos e o desemprego aumentou em 49.000 pessoas face ao período homólogo.

Relativamente à diminuição do desemprego no mês de abril, a evolução verificou-se em todos os grupos, por sexo e idade. A análise refere uma diminuição de 3.100 mulheres desempregadas, o que equivale a -1,6%, e menciona uma diminuição em 8.300 homens desempregados. Quanto aos grupos etários, a diminuição registou-se em adultos maiores de 25 anos, com -6.600 pessoas desempregadas relativamente a março, e na faixa dos 16 aos 24 anos, com uma diminuição em -4.800 pessoas.

De acordo com os dados do IEFP, registou-se um total de 295.422 pessoas desempregadas, o que representa 64% do total de 461.494 pedidos de emprego. Os pedidos de emprego também diminuíram, em termos mensais, em -11.363 pessoas (-2,4%) assim como os desempregados registados, que diminuíram em 10.735 pessoas (-3,5%) comparativamente ao mês anterior.

Os dados em análise mostram ainda que o decréscimo homólogo do desemprego foi registado em quase todas as regiões do país, no entanto, foi mais acentuado na Região Norte (-6.350 pessoas; -5,3%), na Região Metropolitana de Lisboa (-5.092 pessoas; -4,8%) e n a Região Autónoma da Madeira (-4.055 pessoas; -3.1%). Porém, na Região do Alentejo foi registado um aumento do desemprego em 251 pessoas, o que equivale a 1,8%.

 

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