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Estes são os regimes alimentares mais comuns: qual deles é o seu?

Descubra o que o caracteriza.

3 Abril 2023
Sandra M. Pinto

A preocupação com o peso ideal, as idas ao ginásio e as dietas exageradas aumentam com o olho posto no Verão… acrescem a esta wish list opções saudáveis em prol de um planeta mais verde e uma poupança na carteira, e as escolhas tornam-se cada vez mais difíceis.

A DECO PROTESTE analisou os quatro regimes alimentares mais comuns – vegan, ovolactovegetariano, mediterrânico e planetário – e conclui que o vegan é o mais dispendioso, exigindo mais de sete mil euros por ano. Em contrapartida, a dieta planetária, que custa cerca de menos mil euros, não tem os mesmos benefícios ambientais.

Como reduzir a pegada ambiental?

No que toca aos benefícios para o planeta, o mais aconselhado é um regime vegan, onde não existe consumo de proteína animal. Caso esta seja uma dieta demasiado difícil de implementar, uma dieta tendencialmente mais vegetal, temperado com quanto baste de proteína animal tem também benefícios ambientais, quando comparado com as dietas mediterrânicas e planetárias

VEGAN: se trocar a bebida de amêndoa por uma de aveia, reduz 20% o consumo de água. Numa semana, poupam-se mais de 1500 litros de água e 2 quilos de CO2 equivalente. Ou seja, corta o potencial de aquecimento em 10 por cento.

DIETA OVOLACTOVEGETARIANA: substituir o leite de vaca por uma bebida de soja fortificada com vitaminas e minerais diminui 5% a emissão de CO2 equivalente, 6% o consumo de água e 1% a ocupação do solo.

DIETA MEDITERRÂNICA: as carnes vermelhas exigem mais recursos. Por essa razão, se trocar bifes de vaca por idênticos de frango, o potencial de aquecimento global e o consumo de água são reduzidos em 5 por cento.

Ser vegan sai caro: verdade.. ou talvez não?

A dieta mais leve para a carteira é a dieta planetária, em oposição à vegan que é a mais cara.

A eliminação de todo e qualquer alimento de origem animal leva os vegans a incluírem equivalentes lácteos que, só por si, representam 20% da despesa global. Ou seja, 29 euros por semana. As hortícolas e os fungos (cogumelos, por exemplo) ocupam igualmente uma grande fatia no consumo (25%), à semelhança, aliás, dos outros padrões alimentares. A despesa semanal é de 35 euros. Juntos, os dois grupos somam 45% da despesa global. Esta dieta exige 142 euros por semana, o que, mensalmente, se traduz em 608 euros. É a alternativa mais exigente do ponto de vista económico. Por mês, é 46 euros mais cara do que a dieta ovolactovegetariana, mais 64 do que a mediterrânica e mais 95 do que a planetária

Na dieta ovolactovegetariana, ovos e laticínios ganham protagonismo, fornecendo proteína animal, na falta de carne e de peixe. A proporção de ovos pode ser três vezes e meia superior à das dietas planetária e mediterrânica. Se os juntarmos aos lácteos, a despesa perfaz 21%, mais do que o grupo da carne, pescado e ovos das dietas mediterrânica e planetária (16 e 17%, respetivamente). Porém, são as hortícolas e os frutos a completar quase metade dos gastos (44 %). Por semana, esta dieta totaliza 131 euros e, por mês, 562. Entre as quatro dietas, é a segunda mais cara. Mais 18 euros por mês do que a mediterrânica e mais 49 do que a planetária. Em contrapartida, significa menos 46 euros por mês do que a vegan.

Dieta mediterrânica: reconhecida pela UNESCO em 2013 como Património Imaterial da Humanidade, a sua base é vegetal, com quantidades moderadas de alimentos de origem animal, sobretudo de pescado. Abundam hortícolas, cereais integrais, frutos (incluindo oleaginosos), leguminosas e sementes e o azeite é de uso preferencial. Laticínios e carne vermelha tocam em modo comedido. Hortícolas, cereais e tubérculos e frutos representam 59% da despesa total. Por semana, o gasto é de 127 euros. Face à dieta planetária, custa mais 31 euros por mês, mas menos 64 euros do que a vegan.

Desenvolvida com base na evidência científica, alia dieta, saúde e proteção do planeta – a dieta planetária usa e abusa dos hortícolas, os cereais integrais, as leguminosas e as oleaginosas e, com menos protagonismo, os tubérculos e a fruta. Reduzidos a figurantes, ficam os laticínios e a carne vermelha. O pescado fala mais alto do que a carne. Hortícolas, cereais e tubérculos, carne, pescado e ovos, em uníssono, representam 62% do gasto total. Só as hortícolas pesam 27% na fatura a pagar. O cabaz semanal totaliza 120 euros. Mais económica face à mediterrânica (menos 31 euros por mês), menos 49 em relação ovolactovegetariana e menos 95 perante a vegan.

Todos os valores apresentados têm por base um plano alimentar equilibrado para quatro pessoas (dois adultos, uma criança e um adolescente). Este princípio é válido para todas as dietas.

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