O drama dos refugiados num filme que estreia em maio

“Mar” chega dia 16 às salas de cinemas e é uma ficção que aborda o tratamento da Europa aos refugiados.

A sexta longa-metragem de ficção da realizadora Margarida Gil compete no festival IndieLisboa 2019, – a realizadora venceu a Competição Nacional do IndieLisboa de 2005 com “Adriana” – que termina dia 12 de maio, e dia 16 estreia nos cinemas nacionais. Esta nova película é sobre um tema que se mantém corrente na Europa, ao dar um novo olhar sobre como os descendentes do velho continente recebem os refugiados.

“Mar” foi rodado quase na íntegra dentro de um veleiro e tem no principal papel Maria de Medeiros, que desempenha uma mulher que está à procura do seu filho. Pelo caminho, no mar Mediterrâneo, depara-se com a situação dramática de um refugiado.

No elenco estão também os atores Augusto Amado, Catarina Wallenstein e Nuno Lopes, além do artista plástico Pedro Cabrita Reis, que interpreta o dono do veleiro e traficante de arte.

O filme, cujo argumento foi coescrito por Rita Benis e pela realizadora Margarida Gil, foi produzido por Alexandre Oliveira.  “Mar” chega às salas de cinema de Almada, Coimbra, Lisboa, Porto e Viseu, no dia 16 de maio.

Perfil de Margarida Gil

Com 68 anos, mais de 40 de carreira, Margarida Gil, natural da Covilhã, entrou no mundo da realização nos anos 70, depois de ter rumado a Lisboa, onde acabou por estudar Filologia Germânica. No entanto, o cinema surgiu na sua vida através da Cinemateca.

Ainda na década de 1970 foi assistente de realização do cineasta João César Monteiro, depois trabalhou em realização na RTP – Hermanias – e só liderou a primeira longa-metragem de ficção, “Relação fiel e verdadeira” em 1987.

A realizadora experimentou ainda a realização de curtas e documentários. No entanto, no que a longas-metragens de ficção diz respeito, Margarida Gil realizou obras como “Rosa Negra”, em 1992, “O Anjo da Guarda” em 1998 e “Adriana” em 2004.

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