Já a pensar nas férias? Conheças as 9 dicas para poupar enquanto se diverte

Este ano, leve estas 9 dicas na mala para poupar nas férias 2022.

Simples e práticas, não exigem grandes esforços nem que deixe de se divertir. Bastam alguns cuidados simples para evitar surpresas desagradáveis.

1. Aproveite as milhas aéreas e os pontos dos hotéis
Se é um viajante frequente, compensa ser fiel à mesma companhia aérea (ou ao grupo a que pertence). A melhor parte é que, em alguns casos, nem precisa de aderir a um cartão adicional. A TAP, por exemplo, tem parcerias com instituições financeiras ou emissoras de cartões de crédito.

Se vai realizar despesas com o cartão, então aproveite para acumular milhas aéreas dedutíveis no preço da próxima viagem.

O mesmo acontece com os hotéis. Se viaja muito em trabalho, procure ficar na mesma cadeia hoteleira e acumular pontos no seu cartão de fidelização. Desta forma, no momento de reservar as férias 2022, pode converter estes pontos em noites de estadia.

2. Marque as suas férias 2022 com antecedência, ou no último minuto
Esta é uma das dicas mais óbvias, mas tantas vezes negligenciada. Deixar as marcações das férias 2022 para a última é um luxo caro. Sempre que possível, reserve os voos e hotéis com meses de antecedência para garantir que poupa e que tem mais flexibilidade na escolha. Mas se não o conseguir fazer, há uma outra opção: comprar no último minuto.

Pode encontrar voos de último minuto nos sites das companhias aéreas, ou em sites especializados. Claro que, nestes casos, não pode ser muito seletivo nos destinos. Mas se quiser, por exemplo, voos por menos de 10 euros, esteja atento às promoções e newsletters das low-costs e seja rápido a decidir.

Dica:
Configure um alerta para receber uma notificação se aparecer uma viagem a um preço mais baixo do que o habitual.

3. Evite as comissões com pagamentos noutras moedas
Se vai para fora da zona Euro nestas férias 2022, então estará sujeito a comissões bancárias por pagamentos em moeda estrangeira. Para evitar este custo adicional, escolha um cartão como o Revolut. Este é um cartão pré-pago que funciona através de uma aplicação para smartphone.

Ao instalar a aplicação e abrir conta, pode fazer compras em 29 moedas diferentes sem quaisquer comissões, em mais de 150 países com um cartão contactless Visa ou Mastercard.

O plano mais simples da Revolut (Standard) não tem qualquer custo mensal e permite abrir uma conta corrente, tanto em euros como em libras. É possível ainda levantar dinheiro em ATMs sem comissões até um limite de 200 euros por mês.

4. Escolha a moeda local e poupe nas taxas de câmbio
Se estiver a fazer um pagamento no estrangeiro com um cartão de crédito ou débito, poderá ser-lhe perguntado se pretende pagar na moeda local ou em Euros. Para garantir que obtém a melhor taxa de câmbio, opte por efetuar a cobrança na moeda local do país onde se encontra: se estiver nos Estados Unidos, pague em dólares americanos, se for para Inglaterra, escolha libras.

A razão é simples: se pagar com a moeda local, a transação será convertida em Euros à taxa fixada pela Mastercard ou Visa. A sua instituição bancária irá adicionar a sua própria margem de lucro, que normalmente não ultrapassa os 3%, e o custo total aparecerá no extrato em Euros.

No entanto, caso opte por pagar em Euros no ponto de compra, poderá ser utilizado um serviço conhecido como Conversão Dinâmica de Moeda que permite ao comerciante, ou seja, à loja, bar ou restaurante, fixar a sua própria taxa de câmbio em vez de utilizar a taxa oficial. Em alguns casos, esta taxa pode chegar aos 7%.

O mesmo acontece nos ATM, onde esta taxa pode chegar aos 18% se optar por levantar em Euros, e não na moeda local. Se considerar quanto pode gastar no seu cartão durante as férias 2022, a poupança é significativa. Se não lhe oferecem a oportunidade de pagar na moeda local, deve pedi-la.

5. Prefira cartões de crédito com cashback para pagar as férias 2022
Os cartões de crédito com cashback possibilitam que o consumidor veja devolvida, na sua conta, uma percentagem pré-definida do valor dos seus gastos. Esta quantia pode ser depois convertida em compras em supermercados, restaurantes, postos de abastecimento de combustível e hotéis.

Contrariamente ao que acontece com o sistema de pontos, de descontos ou com os programas de milhas aéreas, o cashback é uma alternativa mais versátil e abrangente, uma vez que pode ser gasto livremente em diversos produtos ou estabelecimentos comerciais, como qualquer consumidor faria normalmente com o saldo da sua conta à ordem.

Por exemplo, se fizer uma compra com cartão de crédito com 3% de cashback, no mês a seguir vai receber 3% do montante que gastou na sua conta.

6. Poupe na manutenção automóvel
Antes de partir para as férias 2022, é recomendado fazer uma revisão ou manutenção automóvel, de forma a assegurar uma viagem tranquila e segura. Para poupar, analise as mais-valias e custos dos pacotes de manutenção disponibilizados pelas maiores redes de oficinas nacionais.

Regra geral, há descontos para quem pagar com determinados cartões de crédito. Por exemplo, a Midas tem parceria com as redes Visa ou MasterCard. O mesmo acontece com várias instituições financeiras (Santander, Caixa Geral de Depósitos ou BPI) que se materializam em vantagens para os clientes.

Por fim, muitas gasolineiras têm protocolos específicos de colaboração com as oficinas. Antes de pagar, pergunte por eventuais parcerias com a Galp, Repsol ou BP, para ter a certeza de que vai ter o melhor preço. Desta forma, vai acumulando pontos que podem ser transformados em descontos.

7. Corte nos custos com combustível, sem cortar nos quilómetros
O combustível é uma grande fatia do orçamento das férias. Para poupar, encontre o posto mais barato para abastecer. Faça-o antes de sair de casa, para ter a certeza de que não é forçado a encher o depósito na autoestrada ou noutro sítio fora do seu controlo. Para além disso, evite andar com o carro demasiado pesado, modere a velocidade e evite usar o ar-condicionado.

Quando tiver de abastecer, não se esqueça de somar pontos. Se costuma fazer compras nos supermercados Continente, utilize o desconto oferecido para as estações de serviço Galp. Se o seu lugar de eleição para compras for o Pingo Doce, pode utilizar o saldo acumulado no cartão para diminuir o valor final a pagar nas estações de serviço BP.

Para lidar com o agravamento dos preços dos combustíveis, pode ainda aderir ao AUTOvoucher. O AUTOvoucher é um apoio financeiro criado pelo Governo português de forma a fazer face ao aumento significativo do preço dos combustíveis. Este apoio corresponde a um desconto de até 20€ por mês.

8. Atenção aos restaurantes
Ao contrário do que acontece com os hotéis e deslocações, as despesas em restaurantes muitas vezes não são planeadas e é fácil incorrer em decisões por impulso. São pequenas despesas, que se acumulam, e cada refeição, o orçamento vai ficando um pouco mais cheio até se tornar difícil de digerir. Se for a um restaurante, leia as críticas com antecedência, avalie o nível de preços e veja se vale mesmo a pena.

Evite as chamadas “armadilhas para turistas”, locais nas principais esplanadas da cidade ou na borda de água, que praticam preços elevados pela sua localização. Em vez disso, siga o exemplo dos locais, prefira pequenos restaurantes e cafés um pouco afastados do centro.

Uma boa alternativa é trocar os hotéis por soluções de alojamento local, com uma pequena cozinha onde possa preparar algumas refeições. Principalmente se viajar em grupo ou com uma família grande, pode poupar algumas centenas de euros nas férias. O inconveniente, claro, é ter de ir às compras e cozinhar, e de não desfrutar tanto da gastronomia local.

9. Considere um crédito sem juros para as férias 2022
Tão importante como o destino escolhido é a forma de financiamento das férias. Há créditos específicos para férias que não cobram juros e algumas agências de viagens praticam essa modalidade. O melhor mesmo é comparar as várias ofertas.

É perfeitamente possível incorrer em crédito nas férias sem se sobreendividar. Contudo, antes de avançar, avalie a sua taxa de esforço, a percentagem do rendimento total do agregado familiar destinada ao pagamento das prestações de créditos até então contraídos. Esta taxa não deverá ser superior a 33%, ou seja, um terço do rendimento total do agregado familiar.

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