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Óbito: Morreu Rogério Ceitil, o realizador da série “Duarte & C.ª”

9 Abril 2025
Forever Young

Tinha 88 anos

O realizador português Rogério Ceitil, que produziu e realizou as séries televisivas “Duarte & C.ª” e “Zé Gato”, morreu esta quarta-feira aos 88 anos, revelou a estação pública de televisão RTP.

“Duarte & C.ª”, a comédia policial exibida nos anos 1980 na RTP, foi um dos projetos mais populares assinados por Rogério Ceitil — na produção, realização e montagem -, mas a estreia profissional aconteceu no início dos anos 1970.

Nascido em 1937 em Vila Franca de Xira, Rogério Ceitil começou por fazer cinema amador, fez parte do Cineclube Vilafranquense e iniciou-se profissionalmente em 1971 com o filme “Grande Grande Era a Cidade”, coassinado com Lauro António e proibido pela censura, segundo o portal Memoriale do Cinema Português, do crítico de cinema Jorge Leitão Ramos.

Ainda antes da revolução de 1974, Rogério Ceitil integrou a cooperativa de cinema Centro Português de Cinema, através da qual faria os filmes “Cartas na Mesa” (1975) e “Antes do Adeus” (1977).

Para a RTP, com a qual colaboraria nas décadas seguintes, Rogério Ceitil realizou e montou o filme “Cantigamente n.º 4”, com texto de Alexandre O’Neill e no qual participam, entre outros, Amália Rodrigues, Max e Fernando Lopes-Graça.

Em 1979, fez a série televisiva “Zé Gato”, escrita por Dinis Machado e João Miguel Paulino e interpretada por Orlando Costa, no papel de um destemido polícia no combate ao crime.

Seis anos depois, também com João Miguel Paulino no argumento, Rogério Ceitil assinou a série “Duarte & C.ª”, protagonizada por Rui Mendes, António Assunção e Paula Mora, exibida entre 1985 e 1989, e que a RTP descreve como “um dos grandes êxitos da televisão portuguesa”.

Rogério Ceitil, que também teve uma produtora audiovisual, fez igualmente para a RTP alguns programas para públicos mais novos, nomeadamente “O Bando dos Quatro” e “O Beijo de Judas”.

Nos anos 1990, também produziu o documentário “Lissabon/Wuppertal/Lisboa”, de Fernando Lopes, sobre o espetáculo “Masurca Fogo”, pela companhia de Pina Bausch.