É difícil porque são um fardo.
Michael Slepian, investigador da Escola de Administração de Columbia, em Nova Iorque, e o maior especialista do mundo em psicologia dos segredos revela que uma pessoa comum guarda em média 13 segredos, dos quais 5 são, de facto, segredos e que nunca foram partilhados com ninguém.
Slepian descobriu que os segredos são incómodos porque pensamos neles quando estamos sozinhos.
No âmbito de uma experiência, Slepian entrevistou pessoas sobre os seus segredos. Numa amostra haveria, por exemplo, homossexuais assumidos e homossexuais que ainda escondiam a sua orientação da família ou dos colegas de trabalho. Depois, ao pedir que essas pessoas realizassem tarefas básicas, como ajudá-lo a carregar caixas, percebeu que as pessoas com segredos eram menos eficazes e sentiam-se mais cansadas.
Além do esforço mental de levar uma vida dupla e a incapacidade de não pensar no que se esconde, as pessoas que guardam segredos acabam com uma autoestima mais baixa e têm uma perceção pior de si mesmas porque não se sentem autênticas. Partilhar é um alívio.
No caso dos segredos de outras pessoas, entra em jogo a sensação de poder.