Sabe quem foram as 5 mulheres mais importantes do séc. XX? Conheça as suas histórias

Um recente ranking organizado pela revista TIME revela algumas das principais personalidades femininas que mudaram o Mundo.

No séc. XX muitas foram as mulheres que contribuíram positivamente para o desenvolvimento da Sociedade. Os seus contributos estão relacionados com temas como os direitos das mulheres, o pacifismo, o desenvolvimento cientifico, a educação, entre outros.

A revista TIME procurou selecionar uma lista com os nomes de 25 mulheres que, seguindo alguns dos critérios acima mencionados, se destacaram e efetivamente ajudaram a mudar os últimos 100 anos.

Nomes como Marie Curie, Rosa Parks ou Margaret Thacther são apenas alguns dos destaques. Nesta listagem não “entra” nenhum nome português.

Conheça agora a história de 5 destas figuras femininas mais marcantes do séc. XX.

  1. Jane Adams, a primeira americana a ganhar o Nobel da Paz

O primeiro lugar da listagem da TIME é para uma mulher conhecida pela sua capacidade de mobilizar os trabalhadores, pela ajuda na conquista de direitos e educação junto das comunidades mais vulneráveis da sociedade.

Jane Adams, nasceu em 1860 e morreu em 1935. Foi professora durante o período da Primeira Guerra Mundial nos EUA e militante do partido feminista pacifista. Numa época marcada pelo receio da entrada do socialismo no continente norte-americano, Adams conseguiu lutar pelos direitos dos imigrantes e trabalhadores, independentemente da sua classe social.

Fez ainda parte do Hull House, um movimento que promovia a educação das classes mais desfavorecidas e uma maior proximidade entre classes ricas e pobres.

O seu trabalho junto de centenas de crianças e adultos, rendeu-lhe um Prémio Nobel da Paz em 1931 (o primeiro a ser concedido a uma mulher americana).

  1. Corazón Aquino, a primeira presidente no continente asiático

Motivada pela morte do seu marido em 1983, Corazón ingressou na política. Tendo em 1986 conquistado o cargo de presidente das Filipinas, que ocupou até 1992.

Exercendo uma liderança popular e democrática, Corazón dedicou-se ao combate das desigualdades sociais. Empreendeu diversas ações de caridade e importante reformas estruturais. Ao longo da sua governação teve que lidar corajosamente com diversos desastres naturais que afetaram o seu país, tais como os terramotos e as erupções vulcânicas. Foi ainda vítima de diversos ataques e tentativas de golpe de Estado.

Em 2008 foi-lhe diagnosticado um cancro que acabou por determinar a sua morte um ano mais tarde.

  1. Rachel Carson, a ecofeminista

Esta bióloga americana dedicou a sua vida à investigação cientifica relacionada com o tema do impacto ambiental provocado pelo Ser Humano no planeta.

Carson foi sempre uma importante voz crítica contra o uso de pesticidas e substâncias agressivas. A sua pesquisa e trabalho foi um contributo essencial para o surgimento do movimento ecofeminista nos anos 1960, nos EUA.

A sua obra mais conhecida “Silent Spring” foi publicada em 1962. Neste trabalho foi colocado em evidência as consequências nefastas do uso de pesticidas para o meio ambiente, e sobretudo para os pássaros existentes no ecossistema.

  1. Coco Chanel, a empreendedora da Moda

Esta conhecida estilista foi absolutamente pioneira no design contemporâneo de roupa e artigos de moda. As roupas que criou para a elite parisiense antes e depois da Segunda Guerra Mundial marcaram toda uma geração de estilistas de moda.

Outra das suas criações mais famosas foi o mundialmente conhecido perfume Chanel nº5. Esta fragrância lançada em 1921, continua a ser até aos dias de hoje um dos mais apreciados e vendidos perfumes, possuindo uma fragrância única e extremamente feminina.

Mesmo depois da sua morte em 1971, a marca Chanel continua a ser uma das mais prestigiadas insígnias de perfumes, vestuário e acessórios de moda.

  1. Julia Child, a chef

Tendo começado a sua carreira no departamento de publicidade de uma empresa de decoração, Julia acabou por atuar como voluntária ao longo da Segunda Guerra Mundial em locais tão distintos quanto Washington, Sri Lanka ou China.

A sua paixão pela cozinha foi apenas verdadeiramente descoberta quando foi viver para Paris. Em 1948 o seu marido foi nomeado embaixador americano em França, e como consequência Julia acabou por ficar muito familiarizada como a alta cozinha francesa.

Em 1961 publica o seu primeiro livro com o objetivo de ensinar as técnicas culinárias europeias ao público americano. Alguns anos mais tarde e muito por culpa da sua facilidade em estar em frente das câmaras, Julia começaria a apresentar inúmeros programas televisivos que acabariam por consolidá-la como uma celebridade. As suas presenças televisivas influenciariam a gastronomia mundial durante quase duas décadas, tendo sido bastante importantes para o surgimento de inúmeros novos chefs culinários.

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