A taxa de mortalidade é considerada alta em decorrência da dificuldade do diagnóstico. Isso faz com que o tumor seja geralmente detetado quando já se espalhou por órgãos intra-abdominais e membranas que revestem o intestino.
Mas há indicações que servem de alerta.
A idade é um fator de risco importante para o cancro dos ovários, sendo que a maioria dos casos ocorre em mulheres com mais de 50 anos.
Além disso, a história familiar, mutações genéticas hereditárias e o uso de terapia hormonal após a menopausa também aumentam o risco de desenvolver a doença.
Uma mutação comumente relacionada com o desenvolvimento da doença é a dos genes supressores tumorais BRCA1 e BRCA2. O papel deles é promover a reparação do ADN, mantendo a estabilidade genética celular. Porém, pessoas que nascem com irregularidades nesses genes perdem uma proteção contra o desenvolvimento da doença.
Quais os sintomas?
Além de silencioso — os sintomas costumam aparecer tardiamente —, os sinais podem ser confundidos com outras doenças. Alguns dos mais comuns são:
Inchaço ou distensão abdominal;
Dor ou desconforto abdominal persistente;
Dor nas relações sexuais;
Sangramento vaginal anormal;
Náuseas ou vómitos;
Alterações no hábito intestinal;
Aumento do volume ou sensibilidade das mamas;
Perda de peso inexplicável.