<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Cientistas portugueses investigam novas abordagens para o tratamento do traumatismo crânio-encefálico

Na próxima segunda-feira, dia 17 de outubro, assinala-se o Dia Mundial do Trauma.

Uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra (UC) está a conduzir uma investigação para testar e encontrar novos alvos e abordagens terapêuticas para o traumatismo crânio-encefálico, uma lesão no tecido do cérebro que incapacita a função cerebral, de forma temporária ou permanente, e que pode ter consequências comportamentais e/ou cerebrais.

A investigação em curso pretende encontrar novas respostas para combater os efeitos secundários deste traumatismo, como também prevenir as alterações causadas por um trauma, como mudanças comportamentais (perdas de memória, alterações de humor, dificuldades de aprendizagem e concentração) e cerebrais (nomeadamente, perda de massa branca e diminuição de volume).

Ricardo Leitão, investigador responsável do projeto, e José Luís Alves, coinvestigador

O estudo pretende vir a identificar terapias mais eficazes dado que «um dos grandes problemas do traumatismo crânio-encefálico é a falta de uma terapia eficaz e direcionada contra os seus efeitos negativos», explica Ricardo Leitão, investigador do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB) da Universidade de Coimbra e investigador responsável do projeto “Infiltração de neutrófilos através da barreira hemato-encefálica no traumatismo crânio-encefálico: papel da CXCL8”.

O investigador da UC adianta que «as terapias usadas na atualidade focam-se em tratar os efeitos secundários do trauma (como o edema, a inflamação, as convulsões, e o aumento da pressão intracraniana), mas apesar destas terapias diminuírem os efeitos pós-trauma, e consequentemente melhorarem a vida de doentes após saída do hospital, alguns pacientes desenvolvem consequências comportamentais e alterações cerebrais significativas, meses ou anos após o evento traumático».

Ricardo Leitão adianta que, na Europa, o traumatismo crânio-encefálico «conta anualmente com 2,5 milhões de novos casos e resulta em cerca 100 000 mortes por ano, tendo um grande impacto socioeconómico e afetando não só aqueles que sofrem o trauma, como também os cuidadores e as pessoas que rodeiam quem é diagnosticado com esta patologia».

Para encontrar novas terapêuticas, a equipa de investigação vai usar modelos de culturas celulares para testar e avaliar a forma e os mecanismos usados pelos neutrófilos (células que integram o sistema imunológico, que têm um papel determinante na defesa do corpo contra focos inflamatórios e infeciosos) para migrarem da corrente sanguínea para o cérebro. Paralelamente, vai ser estudado o papel de uma proteína que está envolvida neste processo de invasão dos neutrófilos, uma vez que tem sido associada a um pior prognóstico e/ou a maior probabilidade de morte após um traumatismo crânio-encefálico.

Na próxima segunda-feira, dia 17 de outubro, assinala-se o Dia Mundial do Trauma, efeméride que procura alertar para a crescente ocorrência de acidentes e lesões que causam mortes e incapacidade em todo o mundo, e a sensibilizar a população para a necessidade de prevenir estes problemas. Para Ricardo Leitão, sendo o traumatismo crânio-encefálico uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo, a celebração desta data tem a missão de «enfatizar a importância de salvar e proteger vidas durante os momentos mais críticos. Além disso, é também um dia para fornecer educação sobre como evitar lesões traumáticas e mortes, e sobre a investigação básica e translacional que se faz nesta área pelo mundo fora».

Mais Recentes

Princess apresenta o seu programa de verão 2027 na Europa com mais de 200 cruzeiros

há 41 minutos

Com estes truques milagrosos esqueça a idade: se tem 50 parece que tem 40 anos

há 2 horas

há 3 horas

Esta agora: árvores podem dar sinais de que um vulcão está prestes a entrar em erupção

há 4 horas

Encontradas tatuagens faciais em múmia andina com 800 anos

há 7 horas

«Bebidas açucaradas são piores para a diabetes do que os bolos», revela estudo

há 8 horas

Parceria aérea liga economia indiana em rápido crescimento à América do Norte e à Europa

há 1 dia

União Europeia aprova atrasos maiores – até 6 horas – e menos indemnizações para os passageiros aéreos

há 1 dia

Cancro do pulmão: avanço no tratamento vem do fundo do oceano

há 1 dia

Nem um minuto a mais: este é o tempo que pode manter a carne fresca no frigorifico

há 1 dia

Lentes de contato: todo o cuidado é pouco, pois há riscos escondidos

há 1 dia

O alerta vem dos especialistas: «estas manicuras da moda causam unhas podres, fungos e infeções»

há 1 dia

Descobre no jardim de casa um tesouro de mais de 26 mil euros: entrega-o e recebe recompensa “ridícula”

há 1 dia

Opinião: «A gordura do lipedema não responde a dieta ou exercício físico», Sofia Carvalho, cirurgiã Plástica e Estética

há 1 dia

Nunca mais diga esta frase aos seus netos: «está a “pedir” que eles mintam», garante especialista

há 1 dia

Dieta: está difícil de atingir os seus objetivos? Conheça o que pode estar a correr mal e corrija

há 1 dia

Corrida: 5 erros que comprometem os resultados e causam lesões. Evite-os

há 1 dia

Maquilhagem perfeita: alcance o sonho de todas as mulheres pondo em prática estas 7 dicas

há 1 dia

Eutanásia: o que diz a lei portuguesa e como é o procedimento

há 1 dia

12 erros de decoração que podem (mesmo) tornar os espaços em algo (muito) desagradável

há 1 dia

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.