É na companhia dos exploradores mais novos que o parque quer celebrar este importante marco na sua história, que se assinala no próximo dia 9 de fevereiro, com uma oferta especial: as primeiras 50 crianças (até aos 12 anos) poderão visitar o Dino Parque sem pagar bilhete de entrada.
Desde a sua abertura, em 2018, o Dino Parque tem vindo a afirmar-se, não só como um dos parques temáticos de eleição dos portugueses para momentos de diversão e exploração em família, mas igualmente como um polo de educação e investigação científica, posicionando-se como um dos mais ativos e relevantes agentes divulgadores da paleontologia em Portugal, tanto junto da comunidade científica como da população escolar, apoiando importantes investigações paleontológicas e dinamizando uma estreita colaboração pedagógica com escolas de todo o país.
Ciência e educação: inspirar novas gerações
A vertente pedagógica é uma das grandes valências do Dino Parque, que recebe anualmente milhares de alunos de escolas de todo o país. Com visitas guiadas e atividades interativas, o parque proporciona uma experiência imersiva e educativa, permitindo que os mais jovens aprendam sobre a história da Terra de forma lúdica e envolvente.
“O nosso compromisso com a educação e a ciência é um dos pilares do Dino Parque. Queremos que cada visitante saia do Dino Parque com um conhecimento mais profundo sobre o passado do nosso planeta”, afirma Rui Ferrão, Marketing Manager do Dino Parque Lourinhã, sublinhando ainda “a importância da parceria de longa data com o Museu da Lourinhã – Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL), que tem permitido avanços significativos na paleontologia, nomeadamente através do nosso laboratório de preparação de fósseis, onde os visitantes podem observar de perto o trabalho dos cientistas.”
Além desta parceria, o Dino Parque mantém estreitas ligações com diversas universidades e instituições científicas, nomeadamente com a Faculdade de Ciências de Lisboa, com a Universidade de Aveiro, com o Museu Frick Sauriermuseum, na Suíça, ou com o Geoparque Oeste, desde 2024 oficialmente reconhecido como Geoparque Mundial da UNESCO. Esta classificação, concedida pela Rede Global de Geoparques e validada pelo Conselho Executivo da UNESCO, vem sublinhar a relevância geológica e científica deste território, que integra os municípios de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.
Além do apoio direto do parque temático gerido pela PDL – Parque Dinossauros Lourinhã a diversos projetos de investigação científica, este tem investido na melhoria das condições de investigação no seu laboratório, apoio a jovens investigadores, projetos internacionais e acolhimento de voluntários com o desejo de enveredar pelo caminho da paleontologia.
“Não podemos deixar de destacar, em resultado dos protocolos existentes, que o Dino Parque já entregou, em forma de contributo, um valor superior a meio milhão de euros desde 2018, cujo destino é exclusivamente a investigação, desde o financiamento de escavações a apoios de natureza diversa, nomeadamente ao nível da preparação de fósseis. Recentemente foi também criada uma residência para investigadores, estagiários e estudantes de paleontologia”, salienta Rui Ferrão.
“A vertente da investigação é, sem dúvida, muito importante para o Dino Parque, que é mais do que um espaço de diversão. É, essencialmente, um parque onde também se faz ciência e onde procuramos ‘democratiza-la’, criando as condições para que todos os nossos visitantes possam entender como é feita e quais os resultados que estamos a obter, trabalhando em conjunto com várias entidades a nível nacional e internacional, conclui o responsável.
O importante contributo do Dino Parque para a investigação científica e paleontológica, com impacto no crescente conhecimento dos fósseis descobertos na região da Lourinhã e zona Oeste, está patente nas inúmeras descobertas paleontológicas em que tem estado envolvido e que têm marcado a comunidade científica nos últimos anos.