O Dia dos Namorados tem alguns perigos à espreita. De acordo com dados da Check Point, registaram-se mais de 400 emails de phishing por semana, na segunda metade de Janeiro, com algum tipo de ligação a esta data. A análise global mostra que também os cibercriminosos se estão a preparar para o Dia de São Valentim, tirando partido dos casais que recorrem à internet para preparar surpresas e comprar presentes.
Segundo a Check Point, a tendência não é nova. Já em 2018 e em 2019, se verificaram aumentos na ordem dos 200% relativamente ao número de sites maliciosos que continham a palavra “Valentine”. Este ano, porém, o cenário parece ser mais perigoso graças às restrições de circulação impostas na sequência da pandemia.
Em Janeiro deste ano, registaram-se 23 mil novos domínios associados a este tema. Destes, 115 foram identificados como maliciosos e 414 foram considerados suspeitos. Estes números correspondem a um aumento de 29% deste tipo de domínios, no período em análise.
Para que os internautas não sejam apanhados por estes esquemas fraudulentos, a Check Point partilha quatro aspetos a ter em consideração durante as compras online
1 – Garantir que se está a encomendar de uma fonte comprovadamente segura. Evitar clicar em links promocionais enviados por email. Em vez disso, fazer uma simples pesquisa no Google;
2 – Suspeitar sempre de emails que peçam para redefinir a palavra-passe. Se se receber, sem solicitar, um email deste género, o melhor é visitar o website em questão diretamente, evitando clicar no link anexado;
3 – Estar atento à linguagem presente nos emails. Procurar por domínios semelhantes, erros de ortografia nos endereços de email ou websites e remetentes desconhecidos. Além disso, saber que é comum os cibercriminosos recorrerem a técnicas de engenharia social que incitem os utilizadores a cometer erros e a agir por impulsividade;
4 – Ser cauteloso com as “ofertas especiais”. Se é demasiado bom para ser verdade, talvez não seja verdade. Adotar um pensamento crítico perante os descontos que parecem suspeitos.
Fonte: Marketeer