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Dos cosméticos aos detergentes: como os produtos perfumados podem prejudicar a saúde

31 Julho 2023
Sandra M. Pinto

Estudo indica que a sensibilidade química deve ser reconhecida como um problema de saúde público.

Uma investigação recente descobriu que um em cada três adultos tem problemas de saúde causados ​​por aromas fabricados, sejam perfumes, cosméticos, detergentes para a roupa ou sabão. Essa sensibilidade à fragrância pode causar enxaquecas, olhos lacrimejantes e problemas respiratórios. A professora da Universidade de Melbourne, Austrália, Anne Steinemann caracterizou, em entrevista à revista científica “New Scientist”, a sensibilidade química «como uma epidemia de saúde da qual ainda não se conhece a escala». A coautora deste estudo sugeriu ainda que as fragrâncias devem ter clara a sua composição no rótulo.

Com efeito foi investigada a prevalência da sensibilidade química em mais de 4 mil pessoas de quatro países – Estados Unidos, Austrália, Suécia e Reino Unido. De acordo com os autores deste estudo, a sensibilidade química é uma «condição médica caracterizada por efeitos adversos à saúde decorrentes da exposição a poluentes e produtos químicos comuns».

O especialista em alergias, Apelles Econs, adverte que «essas pessoas são órfãs da medicina convencional». Não são alérgicas a produtos químicos, são intolerantes, e os testes de alergologia geralmente são negativos. Ou seja, os médicos podem considerar que todos os sintomas não passam de imaginação, deixando, assim, «a raiz do problema sem o tratamento adequado», concluiu em entrevista ao jornal The Guardian.

Ainda em declarações ao periódico britânico, o especialista em saúde ambiental da Universidade de Washington, nos EUA, Howard Hu concordou que esta «é uma condição pouco reconhecida». Porém, Hu acredita que a perspetiva da comunidade médica sobre esta condição está a mudar.

Esta intolerância a fragrâncias químicas perfumadas também é conhecida como uma doença ambiental, por serem desencadeadas por produtos químicos externos aos ambientes de vida e de trabalho dos pacientes. Na opinião de Howard Hu, existem «evidências suficientes da ocorrência de vários eventos no cérebro desencadeados por odores», que se manifestam como sintomas. Todavia, o especialista conclui que ainda não se consegue decifrar se esses indícios têm uma natureza fisiológica ou psicológica, pois «as ferramentas que temos para investigar esses distúrbios ainda são bastante primitivas».

Exemplos de reconhecimento da condição médica

Alguns aeroportos internacionais estão, cada vez mais, a reconhecer a sensibilidade a fragrâncias fabricadas como um problema. Helsínquia, Vancouver e Copenhaga são exemplos dos aeroportos que estão entre os que oferecem rotas sem perfume para passageiros com essa condição.

Mas não são apenas os aeroportos, também os legisladores estão a responder à necessidade de espaços públicos livres de fragrâncias. Por exemplo, nos Estados Unidos, já existem hospitais e escolas que proíbem os funcionários de usarem perfume, ou mesmo cidades como Oakland, no Estado da Califórnia, onde as autoridades pedem aos moradores para não usarem aromas em eventos públicos, e Seattle, no Estado de Washington, onde uma igreja introduziu zonas livres de fragrâncias.

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