Todos devemos saber considerar e respeitar os sentimentos das outras pessoas. É um sinal de gentileza e amabilidade que promove uma interação saudável entre indivíduos. No entanto, existem certos limites que não devem ser ultrapassados.
Sacrificar o seu bem-estar em prol da suposta felicidade dos outros raramente é um caminho adequado. Sempre que comprometemos quem somos e o que precisamos apenas para agradar alguém estamos indiretamente a negar a nossa própria individualidade e enfraquecer a nossa autoestima.
É frequente sermos menos autênticos simplesmente porque receamos a falta de aprovação ou os julgamentos alheios. De acordo com os especialistas do portal Psychology Today, estes são alguns dos sinais e comportamentos mais habituais para as pessoas que sentem constantemente a necessidade de agradar, independentemente das circunstâncias:
- Quer que toda a gente goste de si
- Pede desculpa demasiadas vezes
- Está sempre em busca de validação
- Sente-se culpado quando sempre que define limites
- Tem medo de conflitos
- Tenta sempre ser a “boa pessoa”
- Acredita que cuidar de si é opcional
- Coloca sempre as suas necessidades em último lugar
- Acha que as ideias, opiniões e sentimentos dos outros são sempre mais importantes
- Sente algum ressentimento por estarem sempre a pedir-lhe que faça mais, sem qualquer interesse pelo seu bem-estar.
Neste sentido, é fundamental que seja capaz de reequilibrar o seu pensamento e comece a aprender a cuidar mais eficazmente do seu bem-estar. Este não deve ser encarado como um gesto egoísta – antes pelo contrário. Apenas quando estiver bem, poderá depois cuidar também melhor dos outros.
Relembre-se que nem todas as opiniões alheias interessam. Não se deixe afetar por comentários de pessoas que não sejam fundamentais na sua vida. De resto, procure estar mais confortável com momentos de conflito saudáveis, durante os quais consiga ser capaz de expressar adequadamente os seus sentimentos. As relações saudáveis exigem honestidade.