O Dia Mundial da Alimentação marca o arranque da 2.ª exposição de arte solidária da galeria lisboeta Welcome to Art. Desta feita, e sob o mote “48 artistas, 48 obras, 48 formas de ajudar”, a Rede de Emergência Alimentar, uma iniciativa da ENTRAJUDA, em articulação com os Bancos Alimentares Contra a Fome, será o destinatário dos fundos angariados durante o mês e meio da ação.
De 16 de outubro a 30 de novembro será então possível adquirem-se obras deste catálogo, desenvolvido para o efeito, sabendo que por cada compra a Welcome to Art irá doar 10% do valor da peça a esta causa. A decorrer no universo digital, estando assim acessível a um maior número de pessoas, esta exposição pretende paralelamente continuar a fazer chegar aos portugueses o melhor da arte nacional, missão orientadora da atuação da galeria.
Num ano atípico e especialmente desafiante em questões de saúde mundial, com um impacto sócio-económico por vezes devastador junto de várias famílias, a efeméride da alimentação que outubro traz ganha particular relevância na consciencialização global de uma das necessidades básicas do ser humano: comer. Sensível à data e com vontade de poder contribuir, pela segunda vez em 2020, para uma iniciativa que pretenda minimizar e/ou apoiar os mais carenciados em período de pandemia por covid-19, a Welcome to Art elegeu assim a Rede de Emergência Alimentar como entidade a divulgar através desta ação – precisamente por ser também neste contexto que nasce.
A exposição, a decorrer online nos canais digitais da galeria, tem como critério incontornável uma coleção 100% composta por obras de artistas nacionais. Para além do apoio financeiro direto ao combate à fome, através da Rede de Emergência Alimentar, existe também uma missão subjacente de apoio à cultura nacional através dos seus pintores, escultores e vários outros, cujo trabalho também foi fortemente impactado este ano.
“Numa fase de incertezas, em que vemos aumentar diariamente os casos diagnosticados, e o tempo de combate a esta pandemia ser prolongado, é extremamente importante existir uma consciência cívica e um espírito de entreajuda como nunca. A hora de ajudar não poderá ser depois, mas sim quando os primeiros golpes são sentidos e quando o auxílio que chega ainda poderá fazer a diferença.”, explica José Manoel Pereira da galeria Welcome to Art.