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Há 100 milhões de anos, era este o animal que dominava os oceanos em todo o mundo

2 Julho 2025
Forever Young com Lusa

As lulas constituem o grupo de cefalópodes marinhos mais diversificado e globalmente distribuído nos oceanos modernos, onde desempenham um papel vital nos ecossistemas oceânicos, tanto como predadores como presas.

Cientistas descobriram mil bicos fossilizados de cefalópodes escondidos em rochas do Cretácico Superior, descoberta que demonstra que, há 100 milhões de anos, as lulas dominavam os oceanos antigos e eram muito mais numerosas e diversificadas do que as amonites.

A descoberta, que muda completamente a visão dos ecossistemas marinhos antigos, foi possível graças a uma nova técnica desenvolvida por investigadores da Universidade de Hokkaido (Japão), chamada “mineração digital de fósseis”.

Quando aplicada a rochas, permite que os fósseis incrustados sejam vistos em três dimensões, noticiou na quinta-feira a agência Efe.

A técnica permitiu-lhes identificar 1.000 bicos fossilizados de cefalópodes escondidos em rochas do Cretácico Superior.

Entre eles, encontraram 263 exemplares de lula de cerca de 40 espécies diferentes nunca antes vistas e os detalhes do estudo foram publicados na Science.

As lulas constituem o grupo de cefalópodes marinhos mais diversificado e globalmente distribuído nos oceanos modernos, onde desempenham um papel vital nos ecossistemas oceânicos, tanto como predadores como presas.

Acredita-se que o seu sucesso evolutivo esteja relacionado com a perda de uma concha externa rígida, característica fundamental dos seus antepassados cefalópodes.

No entanto, a ausência de conchas rígidas complicou o estudo da sua origem e evolução iniciais.

Os seus bicos, peças bucais rígidas com elevado potencial de fossilização, são os únicos elementos que nos permitem estudar os cefalópodes, que são animais modelo para o estudo da evolução a longo prazo.

O registo fóssil da lula começa há apenas cerca de 45 milhões de anos, e a maioria dos espécimes consiste apenas em estatólitos fossilizados, pequenas estruturas de carbonato de cálcio.

A descoberta dos bicos revelou que as lulas surgiram há 100 milhões de anos e rapidamente se tornaram os predadores dominantes.

Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi a abundância de lulas nos oceanos antigos.

A equipa descobriu que os fósseis de lula superavam em número os peixes e as amonites, parentes extintos das lulas com concha e considerados os nadadores mais bem-sucedidos da Era Mesozóica.

“Tanto em número como em tamanho, estas lulas antigas dominavam claramente os mares”, frisou Shin Ikegami, do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Hokkaido, o primeiro autor do estudo.

“O seu tamanho corporal era tão grande como o dos peixes e até maior do que o das amonites que encontrámos junto a elas, mostrando que as lulas prosperaram como os nadadores mais abundantes no oceano antigo”, observou o cientista japonês.

A investigação revelou ainda que os dois principais grupos de lulas modernas, os Myopsida, que vivem perto da costa, e os Oegopsida, que vivem em mar aberto, já existiam há cerca de 100 milhões de anos.

Até agora, os cientistas acreditavam que a lula surgiu após a extinção em massa que pôs fim à era dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, mas o novo estudo mostra que a lula teve origem e diversificou-se muito antes disso.

“Estas descobertas mudam tudo o que pensávamos saber sobre os ecossistemas marinhos do passado”, destacou Yasuhiro Iba, do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Hokkaido, que liderou o estudo.

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