O valor da renda média passa a fixar-se em 1.258€, um valor aproximado aos registados no 2º trimestre deste ano. Leiria, Vila Real e Évora são os distritos com maior aumento do valor de arrendamento, em outubro.
Relativamente à compra de casa, os valores de venda revelam estabilização face ao mês anterior, mas estão +10,2% mais caros que no ano passado. Em outubro, a TAEG (3,28%) sobe face ao mesmo mês de 2021 (1,61%), no entanto o Spread baixa ligeiramente de 1,01% para 0,89%.
ARRENDAMENTO
O valor médio dos imóveis para arrendar volta a subir +5,4% de setembro para outubro, depois de uma queda de -15,4% no mês anterior, fixando-se agora em 1.258€ (em comparação com 1.194€ em setembro). Em relação ao ano anterior, quando a renda média se fixava nos 1.020€, há um aumento de +23,3% (cerca de 240€ mais cara).
Distritos em destaque:
● Leiria (+18,8%), Vila Real (+18,7) e Évora (+17,8%) são os distritos com maior aumento do valor médio de renda em outubro, com as rendas a fixarem-se nos 747€, 553€ e 913€, respetivamente.
● Apesar da subida ou estabilização geral das rendas, os distritos com a maior diminuição do valor médio de arrendamento em outubro, face ao mês anterior, foram Setúbal (-2,6%), que desce de 1.080€ para 1.052€, e Santarém (-1,5%), que desce de 672€ para 662€.
● Em comparação com o período homólogo de 2021, arrendar casa ficou mais caro sobretudo em Évora, onde o valor aumenta substancialmente +58% (de 578€ para 913€), e em Castelo Branco, com um aumento relevante de +50% (de 397€ para 599€).
● Os únicos distritos que registaram uma diminuição do preço médio de arrendamento em outubro, comparativamente com o mesmo mês do ano passado, foram Portalegre com -4,8% (de 420€ para 400€) e Bragança com -4,6% (de 453€ para 432€).
● Portalegre (400€), Bragança (432€) e Guarda (484€) foram os distritos mais baratos para arrendar em outubro. Lisboa (1.809€), Porto (1.161€), Madeira (1.118€) e Setúbal (1.052€) foram os mais caros.
O preço médio de venda anunciado manteve-se estável em outubro (+0,2%), face a setembro, passando de 404.773€ para 405.451€. Em comparação com o período homólogo de 2021, que registava um valor médio de venda de 368.011€, há um aumento de +10,2%, com as casas a ficar cerca de 37 mil euros mais caras.
Distritos em destaque:
● O distrito com o maior aumento do preço médio de venda em outubro, face a setembro, foi a Guarda (+21,5%), que sobe de 106.921€ para 129.958€. Na generalidade, os restantes distritos mantêm uma relativa estabilização.
● O distrito com a maior quebra valor médio de venda em outubro, face ao mês anterior, foi Castelo Branco (-4%), com uma descida de preço de 127.543€ para 122.456€.
● Comparativamente com outubro do ano passado, os distritos com maior aumento do preço de venda são novamente a Região Autónoma da Madeira (+25%), que passa de 378.270€ para 472.753€, e Setúbal (+21%), que passa de 315.596€ para 381.731€
● Bragança volta a ser o distrito com a maior quebra do preço médio de venda face a outubro de 2021 (-31,8%), com o valor a descer de 220.350€ para 150.187€.
● Portalegre (116.657€), Castelo Branco (122.456€) e Guarda (129.958€) foram os distritos mais baratos para comprar casa em outubro. Os mais caros foram Lisboa (638.657€), Faro (574.924€) e Região Autónoma da Madeira (472.753€).
De acordo com os dados do ComparaJá relativos às taxas de juro, em outubro de 2022 a TAEG média fixou-se em 3,28% e o Spread médio em 0,89%.
Apesar da TAEG mais que duplicar em relação a outubro de 2021, quando se fixava em 1,61%, o Spread baixa ligeiramente face ao mesmo mês do ano passado, quando era de 1,01%.