<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Vale a pena fazer um PPR?

5 Dezembro 2019
Forever Young

No atual contexto de taxas de juro negativas, é natural que haja cada vez mais dúvidas sobre onde devemos aplicar as nossas poupanças.

Para agravar esta situação, de acordo com os últimos anúncios dos bancos centrais e com a política que está a ser seguida, esta conjuntura ameaça tornar-se de longa duração com a permanência das taxas de juro nestes níveis durante os próximos meses e anos.

Por outro lado, a tributação sobre o rendimento obtido nas aplicações de poupança em Portugal à taxa de 28% (quase um terço do rendimento), independentemente do prazo de investimento, não é um grande incentivo à poupança.

Assim, torna-se necessário procurar alternativas aos tradicionais produtos de rendimento garantido e, se possível, com menor tributação sobre o rendimento.

Os Planos de Poupança Reforma (PPR), que foram criados no final dos anos 80, na altura com elevados benefícios fiscais no momento da subscrição, mas cujo resgate estava fortemente condicionado, foram perdendo interesse ao longo dos anos com a redução progressiva desse incentivo inicial.

No entanto, este produto evoluiu bastante, sendo que hoje em dia os PPR são, por um lado, um produto muito mais disponível, no sentido em que pode ser resgatado a qualquer altura e não apenas nas tradicionais condições previstas na lei como eram (mais de 60 anos, reforma, desemprego de longa duração, doença grave, incapacidade permanente para o trabalho e pagamento de prestações de crédito à habitação).

Por outro lado, são extremamente interessantes do ponto de vista da tributação sobre os rendimentos na medida em que os ganhos obtidos em PPR estão isentos de tributação ao longo da vida do produto, sendo essa tributação diferida para o momento do reembolso.

No reembolso, os rendimentos obtidos são tributados apenas a 21,5% (caso o resgate ocorra nos primeiros cinco anos), a 17,2% (caso o resgate ocorra entre o quinto e o oitavo ano) e a 8,6% (se o resgate ocorrer após oito anos).

Esta tributação no momento do reembolso tem uma particularidade para quem tem mais de 55 anos, ou seja, neste caso basta-lhe manter o seu investimento durante mais de cinco anos para os seus rendimentos serem tributados apenas a 8%!

Como corolário da evolução e modernização dos PPR, em 2018, através de uma Portaria do Ministério das Finanças, foi eliminado o anterior limite de exposição ao mercado acionista, que era de 55%. Assim, hoje em dia, um fundo de investimento PPR pode investir até 100% em ações.

Esta recente alteração veio permitir que os PPR possam concorrer com os restantes fundos de investimento em geral e com os fundos de investimento em ações em particular, na medida em que através de um fundo PPR podemos estar totalmente expostos ao mercado acionista (se quisermos), conseguindo simultaneamente uma otimização fiscal, sendo os rendimentos obtidos tributados a uma taxa bastante inferior aos 28% dos fundos de investimento e de outras formas de aplicação de poupança.

Por outro lado, como atualmente já existem gamas de PPR com diferentes níveis de exposição a ações (do mais conservador ao mais dinâmico), podemos aplicar as nossas poupanças com um nível de exposição a ações adequado ao perfil de investidor de cada um e com uma tributação que, no limite, pode ser de apenas 8%!

Todas estas alterações permitem aumentar o potencial de rendimento dos PPR a longo prazo e simultaneamente alargar a possibilidade de escolha.

Segundo os últimos dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento Pensões e Patrimónios (APFIPP), em 2019 e até ao final do mês de agosto, os portugueses investiram mais de 2.400 milhões de euros em PPR!

Em suma, ao escolher a forma de aplicação das suas poupanças, não se esqueça de analisar rentabilidades, fiscalidade, comissões de subscrição, comissões de resgate, despesas de manutenção
e liquidez.

Mais Recentes

Investigadores canadianos associam pesadelos à intolerância à lactose

há 5 minutos

Estudo: células cerebrais descobrem “armazém secreto” de açúcar que protege contra o Alzheimer

há 28 minutos

Três limonadas frescas e sem açúcar para este verão (com melancia, manga ou pepino)

há 14 horas

Cinco destinos gastronómicos para saborear o mundo com todos os sentidos

há 15 horas

Smartwatches ajudam a prevenir doenças e já levam 93% dos utilizadores ao médico

há 15 horas

O “Monstro de Londres”: o agressor que aterrorizou a cidade antes de Jack, o Estripador

há 16 horas

IDO1: o “interruptor” do colesterol que pode salvar milhões de vidas

há 16 horas

Clima extremo faz portugueses repensarem férias: reservas flexíveis e ‘coolcations’ ganham força

há 19 horas

Estudo: Alterações climáticas vão reduzir produção das principais culturas globais até 2100

há 19 horas

Eletricidade: cavernas de sal podem tornar-se super baterias subterrâneas (e a Alemanha está entusiasmada)

há 19 horas

Escaldões: por que o after sun pode não ser a melhor solução e o que deve usar para aliviar a pele

há 20 horas

Aldeia sérvia reivindica ser o berço do primeiro vampiro do mundo

há 21 horas

Porque está a Terra a girar mais depressa? Cientistas estão intrigados com os dias mais curtos deste verão

há 21 horas

Transformar plástico em paracetamol? Cientistas criam medicamento a partir de garrafas PET

há 21 horas

Borboletas que bebem lágrimas? A estranha amizade entre tartarugas e insetos na Amazónia

há 22 horas

Há 100 milhões de anos, era este o animal que dominava os oceanos em todo o mundo

há 22 horas

E se o tempo tiver três dimensões? Nova teoria propõe modelo radical que pode unificar toda a física

há 23 horas

Construir casas na Lua, com materiais da Lua: o novo desafio da NASA

há 23 horas

Flexibilidade: O que significa se não conseguir tocar nos dedos dos pés?

há 23 horas

Quer viver até aos 100 anos? Cinco conselhos surpreendentes de quem já lá chegou

há 23 horas

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.