Ao longo da nossa vida, existem alguns marcos que simbolizam o nosso crescimento e o ganho de novos direitos, responsabilidades e deveres. Aos 16 anos de idade podemos começar a tirar uma licença de condução motociclos. Aos 18 podemos votar. Aos 35 anos podemos candidatar-nos à presidência da República. Então e partir dos 50? Quais os privilégios que adquirimos?
A verdade é que não existe propriamente nenhuma grande conquista que se assinale a partir desta idade. O que parece acontecer é antes deixarmos de querer já experienciar um conjunto de certas coisas que deixam de fazer sentido. Ficamos mais clarividentes. Mais certos daquilo que somos e do que queremos para o nosso futuro. Desta forma, igualmente mais certos do que não queremos mais
Afinal, a partir dos 50, é tempo de nos pouparmos de alguns dos maiores inconvenientes da vida. Eis as principais coisas que ninguém com esta idade deve ainda ter que aturar, de acordo com o portal Bestlife.
- Sair à noite apenas por nos sentirmos obrigados a isso
A partir do 50 não há mais espaço para a constante sensação de estarmos a perder algo. Uma festa incrível, um grande concerto, um novo amigo. Isto é uma sensação que nos persegue ao longo sobretudo dos 20 e dos 30 mas que a partir de uma certa idade deixa de ser tão intensa.
Entre sair à noite apenas por obrigação ou ficar em casa a ver uma séria, de pijama, no conforto do seu sofá, a escolha parece ficar cada vez mais clara.
- Ser alguém que na verdade não é
É certo que ao longo de toda a nossa vida devemos saber fazer certos compromissos. É a lei da vida. No entanto a partir dos 50 é essencial que esteja confortável na sua verdadeira pele e que deixe de querer ajustar-se a qualquer nova realidade ou pessoa.
- Ter medo de cometer erros
Eis o que qualquer pessoa aprende após viver mais de 50 anos neste planeta: todos cometemos erros. É algo que faz parte da nossa vida. É inevitável. Ter medo de falhar é algo que nos atormenta e que exige uma capacidade grande de controlo emocional.
- Estar numa relação pelas razões erradas
Seja com o seu parceiro, com um amigo ou colega de trabalho, a verdade é que a partir de uma certa idade tendemos a ser mais exigentes com o significado que estes relacionamentos tem para nós. Com a maturidade vem também a capacidade de perceber que a qualidade das suas relações é bem mais importante que a sua quantidade. Não vale a pena dedicar um enorme esforço emocional num relacionamento que não lhe dá nada positivo.
- Não passar tempo suficiente com a família
Quando somos mais novos é fácil acreditar que teremos a nossa família para sempre. Infelizmente não é assim que a vida funciona. À medida que envelhecemos esta realidade vai se tornando mais óbvia e como tal passamos a dar um ainda maior valor aos nossos entes mais queridos.
- Manter ressentimentos
Depois dos 50 tendemos a perceber que andar continuamente chateado com alguém é uma perda do nosso tempo. Estar zangado com alguém não ajuda a resolver nada e aprender a perdoar pode ser uma das experiências mais reveladoras das nossas vidas.
- Ressacas
Beber excessivamente acaba inevitavelmente por ser uma terrível experiência no dia seguinte. Isso é certo em qualquer idade, mas sobretudo quando já somos mais velhos esta realidade torna-se mais aparente. Com esta idade já deveria conhecer bem os seus limites e perceber que tanto álcool apenas pode conduzir a um cenário: uma enorme dor de cabeça.
- Ajudar a fazer mudanças
Mesmo que a contrapartida seja cervejas e pizzas, a triste realidade é que provavelmente as nossas costas, ossos e músculos simplesmente já não aguentam transportar um sofá pelas escadas acima. Felizmente existem profissionais que podemos contratar para este tipo de serviços.
- Ciúmes
Ser invejoso é normal quando se tem 13 anos e se está preocupado com o facto de a sua “paixoneta” estar a dar demasiada atenção ao vizinho do lado. Aos 50 já não deverá ter tempo para este tipo de sentimentos. Nesta fase da vida a sua confiança deverá garantir que não coloca em causa aquilo que é apenas por eventualmente querer algo melhor.
- Dormir no sofá
Quando temos 20 anos, qualquer superfície minimamente suave (ou não) serve de local de repouso. Depois dos 50 isto simplesmente já não é uma realidade. Um bom colchão pode ser tão importante como uma boa refeição ou roupa. Uma boa noite de sono passa a ser ainda mais fundamental para o seu bem-estar.