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Gostava de trabalhar só quatro dias por semana? Que sacrifícios estaria dispostos a fazer para que tal fosse possível?

10 Setembro 2023
Sandra M. Pinto

vejamos se estão de acordo com a maioria.

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultora de recrutamento Robert Walters, foi revelado que uma porcentagem significativa de profissionais estaria disposta a abrir mão de certos aspetos do trabalho para desfrutar de uma semana de trabalho mais curta.

Os resultados mostram que 13% dos entrevistados prefeririam abandonar o modelo de trabalho híbrido, que combina dias no escritório e dias de teletrabalho, para ter um dia adicional de folga. Além disso, 7% estariam dispostos a sacrificar vantagens como oportunidades de formação e desenvolvimento profissional.

Por mais surpreendente que possa parecer, 71% até abririam mão da interação com colegas e da participação em eventos corporativos internos.

François-Pierre Puech, Country Diretor da Robert Walters Portugal, comenta esta tendência emergente: “Nos últimos meses, assistimos a um aumento dos dias de trabalho presencial no escritório, o que gerou maior energia, colaboração, criatividade e produtividade. Portanto, é difícil entender por que uma semana de trabalho de quatro dias pode ter um impacto negativo na cultura corporativa ou no bem-estar da equipa.”

E acrescentou: “Tal como experimentámos o teletrabalho e, posteriormente, o modelo híbrido, qualquer mudança no ambiente de trabalho vem sempre acompanhada de desafios. Por esta razão, os líderes empresariais precisam ser cautelosos, mas também estar abertos a se adaptar às demandas de sua força de trabalho.”

 

Estes resultados demonstram que um número significativo de profissionais está disposto a fazer sacrifícios em prol de uma semana de trabalho mais curta. No entanto, é essencial que as empresas tenham em conta as preferências e necessidades dos seus colaboradores, a equilibrar produtividade com bem-estar e satisfação no trabalho.

A semana de trabalho de quatro dias é um privilégio desejado?

De acordo com os resultados da pesquisa realizada pela Robert Walters, 91% dos profissionais estão interessados em que suas organizações implementem a semana de trabalho de quatro dias. Aliás, este aspeto encabeça a lista de benefícios mais valorizados por quem procura novas oportunidades de emprego. 49% dizem que seria o fator mais atraente ao considerar uma vaga, enquanto 35% preferem a flexibilidade de trabalhar de qualquer lugar.

 

Curiosamente, 15% dos inquiridos estão dispostos a aceitar um aumento salarial de 10-15% em troca de desfrutar de uma semana de trabalho mais curta. Por outro lado, apenas 1% considera abdicar deste benefício para ter mais eventos internos no escritório ou desfrutar de pequenos-almoços fornecidos pela empresa.

 

François, nas suas declarações, comenta: “É inegável que as organizações têm uma maior responsabilidade pelo bem-estar dos seus colaboradores. No entanto, é importante que os profissionais também entendam que essa responsabilidade é mútua e que têm o dever de contribuir para o sucesso do negócio, especialmente em períodos de incerteza econômica.”

 

Esses achados evidenciam a crescente preferência dos profissionais pela semana de trabalho de quatro dias e sua disposição em aceitar condições diferentes para usufruir desse benefício. À medida que as organizações procuram adaptar-se às necessidades em mudança dos seus colaboradores, surge a importância de encontrar um equilíbrio entre o bem-estar individual e o desempenho empresarial num ambiente de trabalho em constante evolução.

Teste-piloto no Reino Unido: Avaliação dos Resultados

No início deste ano, mais de 60 empresas com quase 3.000 funcionários participaram do programa piloto Week Pilot Trail de 4 dias. Os dados recolhidos durante este período fornecem uma visão interessante sobre os efeitos da semana de trabalho de quatro dias. Seguem-se as principais conclusões:

·       28% dos participantes relatam ter trabalhado as mesmas ou até mais horas do que com a semana de trabalho de cinco dias.

·       49% não sofreram alterações significativas nas horas extraordinárias trabalhadas.

·       22% apresentaram sintomas da síndrome de burnout.

·       15% relataram dificuldade em adormecer e 45% dizem que a qualidade do sono não melhorou significativamente.

·       Apenas 2% afirmam que a sua carga de trabalho diminuiu, enquanto 20% indicam que aumentou e 78% não veem alterações significativas.

·       42% dos participantes acreditam que o nível de complexidade do seu trabalho aumentou.

François comenta estes dados: “Estes resultados não indicam que a semana de trabalho de quatro dias seja inviável. No entanto, eles fornecem informações que podem ajudar as organizações a entender quais aspetos funcionam e quais não funcionam. Assim, podem tomar decisões estratégicas tendo em conta que esta vantagem não se traduz necessariamente num aumento da produtividade ou numa melhoria do bem-estar, como se acreditava inicialmente.”

 

Essas descobertas permitem que as organizações avaliem e considerem cuidadosamente a implementação da semana de trabalho de quatro dias, levando em consideração as implicações para os funcionários e o desempenho geral do negócio. A recolha de dados e o pensamento estratégico são fundamentais para tomar decisões informadas e garantir o equilíbrio certo entre produtividade e bem-estar dos trabalhadores.

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