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5 mitos que estão a provocar o reaparecimento de doenças evitáveis

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, cerca de 82 mil pessoas contraíram sarampo na Europa. 72 acabaram por falecer devido à doença infeciosa, que poderia ser prevenida com a vacinação.

29 Janeiro 2020
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Em seguida são apresentados alguns mitos sobre vacinação, de uma lista divulgada pela BBC News. Estas ideias não confirmadas pela ciência têm contribuído para a redução da cobertura vacinal, no mundo. Desta forma, algumas doenças que poderiam ser facilmente precavidas, têm ressurgido e, até, causado mortes.

 

O sistema imunitário das crianças não aguentar o número de vacinas recomendadas

Pelo menos, 11 vacinas são recomendadas para bebés e crianças até os 2 anos de idade. Alguns pais consideram esse número elevado e temem que a imunização na primeira infância sobrecarregue o sistema imunitário dos filhos.

Contudo, os «recém-nascidos desenvolvem a capacidade de responder a antígenos (substâncias capazes de estimular uma resposta imunológica) ainda antes de virem ao mundo», nas palavras do pediatra, Paul A. Offit. O pediatra foi autor de um conhecido trabalho de revisão de dados científicos sobre a relação entre múltiplas vacinas e o sistema imunológico de crianças.

 

Sobrevalorização dos resultados obtidos pelas vacinas

A controvérsia deve-se à melhoria das condições socioeconómicas, como na nutrição e na infraestrutura de saneamento, por exemplo, que teriam sido tão eficientes para erradicar certas patologias, em detrimento do uso de vacinas.

Verdade que os avanços sociais estavam, per si, a contribuir para a redução das taxas de mortalidade de algumas doenças antes de as vacinas serem introduzidas. No entanto, a grande intensidade da diminuição do contágio, no século XX, deveu-se ao papel desempenhado pelas vacinas, responsáveis de sobremaneira na melhoria do quadro geral de saúde.

Por exemplo, nos Estados Unidos, a primeira vacina contra o sarampo surgiu em 1963 e o total de mortes causadas pela infeção caiu de 5,3 mil em 1960 para 450 em 2012, de acordo com o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

 

A maioria das pessoas que adoece foi vacinada

Nenhuma vacina é totalmente eficaz e a OMS afirma que a maioria das rotinas de imunização infantil funciona em 85 a 95 por cento dos recipientes. Além de que o organismo de cada pessoa tem a sua própria reação, o que significa que nem todos os que foram vacinados desenvolvem imunidade à doença.

Na razão entre as pessoas vacinadas e que não foram imunizadas, as pessoas não vacinadas costumam adoecer com maior frequência.

 

A indústria farmacêutica tem, na vacinação, um grande negócio

O economista especializado em saúde da OMS, Miloud Kadar, estima que o mercado global de vacinas valia 24 bilhões de euros em 2013.

 

No meu país a doença está quase erradicada, logo não preciso de vacinar

A vacinação pode ter reduzido a incidência de algumas doenças, em vários países, mas, isso não significa que estejam completamente controladas. Algumas são mais predominantes e até endémicas em certas partes do planeta. A sua propagação pode ser mais fácil devido ao processo de globalização e à disseminação das viagens de avião.

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