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Ao contrário do que se diz por aí, «os antibióticos não promovem a demência», revela estudo

9 Janeiro 2025
Sandra M. Pinto

Esta conclusão é encorajadora para os idosos, principais utilizadores destes medicamentos.

Um estudo publicado na revista ‘Neurology’ exclui que os antibióticos aumentem o risco de declínio cognitivo ou demência, apesar do seu impacto no microbioma intestinal.

O uso de antibióticos não está associado a um maior risco de declínio cognitivo ou demência, ao contrário do que sugeriam algumas pesquisas anteriores, afirma um estudo publicado na revista ‘ Neurology ’.

O declínio cognitivo envolve mudanças subtis no pensamento e na memória , como esquecimento de acontecimentos e perda de objetos com mais frequência. A demência, por sua vez, refere-se a problemas mais avançados de pensamento e memória que afetam a capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias.

«Pesquisas anteriores descobriram que os antibióticos podem alterar o microbioma intestinal, que é a comunidade de microrganismos que vivem nos nossos intestinos e apoiam a digestão», diz o autor do estudo, Andrew T. Chan, da Harvard Medical School, em Boston (EUA).

«Dado que se descobriu que o microbioma intestinal é importante na manutenção da saúde geral e possivelmente da função cognitiva, havia a preocupação de que os antibióticos pudessem ter um efeito prejudicial a longo prazo no cérebro», refere o especialista, acrescentando que «considerando que os idosos recebem prescrição de antibióticos com mais frequência e também apresentam maior risco de declínio cognitivo, essas descobertas são tranquilizadoras em relação ao uso desses medicamentos».