Atualmente, é raro encontrar uma casa que não esteja cheia de luzes, árvores, jogos e outras guloseimas debaixo da árvore de Natal. No nosso mundo digital atual, o espírito natalício manifesta-se da forma mais conectada possível.
Segundo dados divulgados pela ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações em fevereiro de 2023, a utilização da Internet das Coisas – IoT em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos anos: 38% dos utilizadores individuais de Internet tinham pelo menos um dispositivo de uso pessoal com acesso à Internet em 2022, enquanto 22% tinham pelo menos um dispositivo doméstico com acesso à Internet. Além disso, a empresa de análise tecnológica IDC prevê que, até 2025, haverá 41,6 mil milhões de dispositivos IoT ligados.
Durante o Natal, a utilização destes dispositivos IoT aumenta: Luzes de Natal que se acendem a partir do nosso smartphone, aquecimento que se ajusta às nossas necessidades, árvores inteligentes, tomadas elétricas ligadas, presentes como relógios que monitorizam o ritmo cardíaco e a saúde, fechaduras automáticas domésticas e muito mais.
A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível mundial, reconhece os grandes benefícios da IoT: interconectividade conveniente, acessibilidade para todos em todo o lado e profunda inovação tecnológica. No entanto, os dispositivos IoT também podem representar um risco para o utilizador: neles são depositadas informações pessoais e os dispositivos estão interligados com outros dispositivos através da rede, tornando a privacidade do utilizador mais vulnerável do que nunca.
É imperativo que os utilizadores se certifiquem de que todas as prendas tecnológicas deste Natal trazem apenas felicidade e não introduzem intrusos nas suas casas. “Embrulhar” os dispositivos em camadas de segurança é a chave para manter o espírito natalício ligado de forma positiva e segura. A Check Point Software gostaria de salientar algumas medidas essenciais que fornecem uma proteção mais forte:
Utilizar palavras-passe fortes: É cada vez mais comum receber dispositivos inteligentes no Natal, todos eles com palavras-passe predefinidas que são facilmente exploráveis pelos cibercriminosos. Para melhorar a sua segurança, altere o nome de utilizador e a palavra-passe predefinidos e substitua-os por outros mais complexos. A utilização da autenticação multifactor (MFA) é recomendada para melhorar a segurança. Evite reutilizar palavras-passe em vários dispositivos.
Instalar firewalls e atualizar os dispositivos: Os presentes recebidos ficarão nas nossas casas e quanto mais dispositivos estiverem ligados à rede, mais vulnerabilidades os atacantes podem encontrar para obter acesso à casa de um utilizador. Para evitar esta situação, será essencial que estes dispositivos IoT tenham firewalls para os proteger e bloquear qualquer informação que armazenem. Além disso, o software destes dispositivos terá de ser atualizado regularmente para evitar que os cibercriminosos explorem as vulnerabilidades conhecidas.
Utilizar uma VPN sempre que possível: Outra medida importante para manter estes dispositivos IoT seguros é utilizar sempre uma ligação segura. A VPN (ou Rede Privada Virtual) é uma tecnologia mais segura que proporciona aos utilizadores privacidade e segurança online, encriptando os dados transmitidos entre o dispositivo e o servidor.
Ativar o mecanismo de notificação de eventos suspeitos: O sistema pode detetar e alertar para padrões de comportamento invulgares. Isto evita ataques e permite uma resposta mais rápida aos ataques.
Eliminar os dispositivos IoT não utilizados: Com a receção de novos dispositivos IoT que estão ligados à rede, é necessário rever quais os outros dispositivos que são utilizados diariamente e identificar os que estão desatualizados. Se houver um dispositivo que não esteja a ser utilizado, atualizado ou monitorizado, mas que ainda esteja na proximidade de outros dispositivos, pode representar um risco, uma vez que ainda está ligado aos outros dispositivos. É aconselhável desligá-lo da rede para reduzir a possibilidade de acesso por parte dos cibercriminosos.