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Covid-19: Grupo dos 30 aos 39 anos foi o que mais contribuiu na transmissão inicial da doença

3 Fevereiro 2025
Forever Young com Lusa

As pessoas entre os 30 e os 39 anos foram as que mais contribuíram para a transmissão de covid-19 no início da pandemia em Portugal, mas os mais afetados pela doença foram os maiores de 70 anos, revela um estudo.

 

O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e visou avaliar a contribuição de diferentes grupos demográficos para a transmissão de covid-19, bem como as suas características epidemiológicas, incluindo a suscetibilidade à infeção e a capacidade de transmissão.

Os investigadores desenvolveram métodos de modelação matemática para estudar as dinâmicas de transmissão do vírus SARS-CoV-2 durante a primeira fase da epidemia em Portugal no início de 2020.

No trabalho efetuado pelo INSA, a população portuguesa foi estratificada por grupo etário, sendo as características epidemiológicas de cada grupo tidas em consideração, assim como o padrão de contactos entre os grupos.

“Os resultados obtidos demonstraram que o grupo etário que mais contribuiu para a transmissão de SARS-CoV-2 durante a fase inicial da epidemia em Portugal (março de 2020) foram indivíduos entre os 30 e os 39 anos, sendo também de realçar que os indivíduos entre os 30 e os 59 anos tiveram uma contribuição relativa superior a 60%”, salienta o INSA.

Os investigadores referem estes grupos não foram necessariamente os mais atingidos pela doença, uma vez que o grupo etário mais afetado foi com 70 ou mais anos.

No entanto, a contribuição dos maiores de 70 anos para a transmissão foi consideravelmente menor que a das pessoas entre os 30 e os 39 anos.

“Estes resultados demonstraram que priorizar medidas nos grupos mais afetados pela doença poderá reduzir o impacto nos serviços de saúde, mas não é necessariamente a melhor estratégia para reduzir a transmissão da infeção”, referem os autores do trabalho divulgado no ‘site’ do INSA.

O estudo realizado desenvolveu também uma ferramenta matemática que permite avaliar e projetar de forma rápida o impacto de uma intervenção de saúde pública.

“Os resultados obtidos permitem uma melhor compreensão dos grupos a priorizar para intervenções de saúde pública no contexto de um surto de uma doença com características semelhantes à covid-19 na população portuguesa”, destacam.

O estudo também projetou cenários hipotéticos de alteração da suscetibilidade e capacidade de transmissão nos indivíduos da população, que poderá estar relacionada com a introdução de equipamentos de proteção individual, no impacto no número de infeções em gerações subsequentes, verificando que esta medida é mais eficaz quando aplicada aos grupos etários que mais contribuem para a transmissão.

Para os autores do estudo, o trabalho realizado tem o potencial de contribuir para a otimização de recursos na alocação de medidas de saúde pública, influenciando políticas de saúde pública no combate de epidemias de doenças infecciosas com características similares à covid-19.

Consideram que o modelo desenvolvido poderá também servir como uma ferramenta de resposta rápida num caso de um surto.

Este estudo foi realizado em colaboração com o Data Science Institute da Universidade de Hasselt e com a Universidade de Antuérpia no âmbito do projeto “Efficient and rapidly SCAlable EU-wide evidence-driven Pandemic response plans through dynamic Epidemic data assimilation – ESCAPE”, financiado pelo programa Horizonte Europa da Comissão Europeia.

O trabalho contou também com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

HN // CMP

Lusa/fim

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