Este dia foi instituído em 1991, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar da população mais idosa. ONU pretende desta forma chamar a atenção dos vários países membros para os estereótipos negativos associados à idade cronológica e mitos relacionados com o envelhecimento.
A composição da população mundial mudou drasticamente nas últimas décadas. Entre 1950 e 2010, a expectativa de vida em todo o mundo subiu de 46 para 68 anos. Globalmente, havia 703 milhões de pessoas com 65 anos ou mais em 2019.
Nas próximas três décadas, a população idosa no mundo deverá mais que dobrar, atingindo mais de 1,5 mil milhões de pessoas em 2050, com o aumento mais rápido a acontecer nos países menos desenvolvidos, onde o número de pessoas com 65 anos ou mais pode aumentar de 37 milhões em 2019 para 120 milhões em 2050 (225%).
Esta realidade coloca um sem número de desafios, sendo um dos principais os cuidados de saúde prestados a esta população e de entre eles a reabilitação num cenário de envelhecimento. Recebemos para uma conversa Énio Pestana, médico fisiatra e membro da Associação Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (APMFR), que deixa uma série de alertas que urge levar em conta.
Veja aqui a entrevista: