Os smartphones fazem hoje parte da rotina diária de milhões de pessoas. Estão sempre por perto — no bolso, na mão ou na mesa de cabeceira. Mas, apesar de toda a utilidade que oferecem, existe um aspeto que continua a gerar preocupações: a radiação que emitem.
De acordo com o mais recente estudo do Gabinete Federal Alemão de Proteção Radiológica, divulgado pelo portal especializado Komputerswiat, alguns dos modelos mais vendidos em Portugal encontram-se entre os que mais radiações emitem. A análise baseou-se na Taxa de Absorção Específica (SAR), que mede a quantidade de radiação eletromagnética absorvida pelo corpo humano durante o uso do telemóvel.
Os 20 modelos com maior emissão de radiação SAR
Estes são os telemóveis que lideram a lista com os valores de SAR mais elevados:
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Motorola Edge 30 Pro
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Xiaomi 13 Pro
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OnePlus 11 Pro
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iQOO 11 Pro
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ZTE Nubia Red Magic 8 Pro+
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Vivo X90 Pro+
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Meizu 20 Pro
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Redmi K60 Pro
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OPPO Find X5 Pro
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Samsung Galaxy S23 Ultra
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Motorola Edge 30
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OnePlus 11
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iQOO 9 Pro
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ZTE Nubia Red Magic 8 Pro
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Vivo X80 Pro+
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Meizu 20
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Redmi K60 Gaming Edition
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OPPO Find X5
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Samsung Galaxy S23+
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Motorola Edge 30 Lite
Muitos destes modelos pertencem a marcas bastante populares em Portugal e Espanha, como Samsung, Xiaomi, OPPO e Motorola, de acordo com dados divulgados pelo jornal Expansión.
Existe risco real para a saúde?
Apesar da existência desta lista, os especialistas garantem que não existem estudos conclusivos que comprovem efeitos negativos diretos da radiação dos telemóveis na saúde humana. Ainda assim, a preocupação mantém-se, principalmente devido à exposição prolongada e contínua a estes dispositivos.
O que diz a União Europeia?
A União Europeia tem emitido recomendações preventivas para mitigar os potenciais efeitos da radiação. Uma das mais simples e eficazes é o uso de auriculares durante chamadas longas, reduzindo assim a exposição direta da cabeça à radiação do dispositivo.
Outras boas práticas incluem:
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Evitar manter o telemóvel junto à cabeça durante chamadas;
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Não dormir com o aparelho debaixo da almofada;
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Reduzir o tempo de chamadas em zonas com fraca cobertura, onde a radiação é mais intensa.
Embora não haja provas definitivas de que a radiação dos telemóveis seja prejudicial, é importante estar informado e seguir recomendações básicas de segurança. Afinal, prevenir continua a ser o melhor remédio — sobretudo quando se trata da tecnologia que está presente em quase todos os momentos do dia.