Os portugueses são os que mais valorizam as experiências gastronómicas, segundo o estudo Experience Economy da Mastercard que analisou os gastos em experiências em 24 países a nível europeu[1].
Através da comida, os portugueses celebram tradições, reforçam laços familiares e comunitários e desfrutam da diversidade e riqueza dos pratos regionais. Por isso, a maioria dos portugueses revela que fazer uma boa refeição num restaurante familiar (72%) é mesmo uma das melhores experiências que podem ter, uma percentagem substancialmente acima da média europeia (60%) e bastante superior à dos vizinhos espanhóis (52%) ou franceses (60%).
A seguir aos portugueses, são os irlandeses que mais valorizam esta experiência (69%), seguidos dos britânicos (67%) e dos holandeses (64%).
88% dos portugueses inquiridos, foram a um restaurante nos últimos três anos, um valor superior à média europeia (78%) e à frente da Grécia (85%) e apenas atrás do Chipre (91%). Os dados ilustram como a gastronomia não é apenas uma parte da vida cotidiana em Portugal, mas também uma parte essencial da identidade cultural e social do país.
Já no pódio das experiências que mais conquistam os portugueses, para além da gastronomia, estão ainda viajar para um destino de sonho (73%), ver um concerto de música ao vivo da sua banda ou artista favorito (53%) ou assistir a um jogo de futebol do seu clube favorito (44%).
Restaurantes estrelados conquistam a mesma simpatia que restaurantes locais de família
Quase três quartos dos portugueses (71%) manifestaram também desejo de poder desfrutar de uma experiência gastronómica de luxo e experimentar um restaurante estrelado.
Para 44%, esta seria uma das melhores experiências, sendo também uma das maiores percentagens dos que manifestam esse desejo comparativamente com os países europeus analisados, 10 pontos acima dos franceses (34%) e muito acima dos espanhóis (33%) ou italianos (29%).
O estudo mostra ainda que a nível europeu são sobretudo as faixas etárias dos 18 aos 24 anos as que desejariam ter esta experiência (42%) vs 28% na faixa etária dos 55 aos 64 anos.
Em termos de experiências complementares, os portugueses são também dos que consideram mais apelativo poder tomar um cocktail num bar de referência (51%), 10 pontos acima da média dos restantes países analisados (41%).