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Fisioterapia. Afinal, quando (e como) deve ser usado calor ou frio?

9 Abril 2021
Forever Young

É recorrente nos dias de hoje ouvirmos falar nas vantagens e desvantagens da aplicação de calor ou frio após as lesões, mas… quando, qual e de que forma devo utilizar cada um dos métodos? Descubra ainda como a fisioterapia poderá ajudar.

Por: Emanuel Casimiro, Fisioterapeuta Holmes Place Coimbra

 

A aplicação de gelo ou de calor numa lesão deve obedecer a vários critérios, mas antes deveremos perceber de uma forma geral quais os mecanismos envolvidos numa ou noutra ação e como a fisioterapia poderá ajudar na recuperação.

A ideia de que em todas as lesões ou dores devemos aplicar gelo não está inteiramente correta. Em alguns casos será mesmo melhor optar pela aplicação de calor.

Quem treina com alguma regularidade já teve a infeliz experiência de ter uma dor ligeira, um desconforto ou mesmo uma lesão de menos ou maior gravidade (por ex: um entorse ou uma rutura). Para além da dor, as lesões implicam sempre um período de paragem que por mais curto que seja tem tendência a levar a um decréscimo do rendimento desportivo e até mesmo levar a alguma desmotivação no processo de treino.

Sempre que sentir algo de diferente no seu corpo durante ou após qualquer atividade física deve evitar continuar para evitar disfunções mais graves e/ou mais difíceis de serem debeladas. Um dos primeiros segredos é optar por algum descanso e aplicação de gelo (ou calor consoante as situações) pelo menos nas primeiras horas. Também será sempre uma boa opção procurar um fisioterapeuta logo após a ocorrência da lesão, este será um dos melhores profissionais a consultar pois poderão realizar uma avaliação e iniciar um acompanhamento em conjunto com outros profissionais de saúde.

 

Fisioterapia. Afinal, quando (e como) deve ser usado calor ou frio?

 

Quando é mais indicado fazer gelo?

Quando a lesão acabou de acontecer.

Estudos recentes concluem que o principal efeito do gelo é a redução da dor no local da lesão. Porém também atrasa o processo inflamatório e a própria regeneração dos tecidos, (Mirkin, G. 2016).

Partindo do princípio que a inflamação é essencial ao processo de regeneração tecidular qualquer agente físico que a atrase também irá atrasar a próprio processo de resolução da lesão.

Desta forma o Dr. Gabe Mirkin, investigador e médico de medicina desportiva, refere que a aplicação de gelo deverá acontecer num período de 10 minutos com um intervalo de 20 minutos e novamente aplicar 10 minutos, podendo-se repetir o ciclo 2 vezes seguidas. A recomendação refere ainda que a aplicação não deverá ser aplicada para além de 6 horas após lesão.

Violados alguns destes princípios verifica-se que os novos tecidos de colagénio, “construídos” para reparar a lesão, irão crescer de forma anárquica e desorganizada resultando numa estrutura mais vulnerável, menos responsiva e com menor capacidade de absorção de carga.

O gelo também poderá ser um importante aliado no período pós treino como forma preventiva de lesões, pequenas inflamações e outras situações.

Frequentemente ouvimos falar nos famosos banhos de crioterapia a que são sujeitos os atletas de alta competição após os treinos mais intensos e visam promover efeitos de analgesia, anestesia, vasoconstrição e redução do espasmo muscular.

 

Quando usar calor?

A utilização de calor normalmente está associada a lesões crónicas mais antigas.

O calor ajuda no aumento da circulação sanguínea periférica e na mobilidade quando os músculos se encontram mais rígidos e/ou doridos.

Em algumas contraturas o calor poderá ser um importante aliado, pois em suma as contraturas são pontos hipovascularizados que poderão usufruir do poder vasodilatador e de aumento da circulação periférica para o seu relaxamento e irrigação, (Kisner & Kolbi, 2005; Hebert et al, 2003).

Porém é importante ressalvar que em caso de dúvida ou de não evolução dos sintomas o melhor será procurar aconselhamento junto de um fisioterapeuta. Este será o técnico de saúde de primeiro contacto que melhor o poderá aconselhar ou encaminhar de acordo com a sua situação, pois algumas situações poderão carecer de uma intervenção mais especializada.

Este tipo de conselhos não são um incentivo ao auto-tratamento, mas sim uma forma de serem entendidos os efeitos do gelo ou do calor em situações de lesão. Sempre que tiver dúvidas não hesite em procurar ajuda junto de um fisioterapeuta. A maioria das lesões necessita sempre de algum tipo de intervenção e quanto mais cedo forem intervencionadas mais fácil será a sua resolução.

 

Exemplos da aplicação de gelo ou calor consoante o tipo de lesão

 

Dor repentina tipo picada ou facada:

  • Aplicar gelo em períodos de 10 minutos com 20 de intervalo (executar 2 ciclos). Poderão fazer mais ciclos mas apenas até 6 horas depois da ocorrência da lesão.

Rigidez de uma articulação:

  • Aplicação de calor na zona dorida por períodos de 20 minutos, especialmente antes do exercício ou mobilização.

Contraturas:

  • Aplicação de calor localizado por um período de 20 minutos de forma a preparar os tecidos visados para uma intervenção.

Lesão ligamentar (tipo entorse):

  • Aplicar gelo em períodos de 10 minutos com 20 de intervalo (executar 2 ciclos). Procurar fisioterapeuta para aplicação de ligadura funcional.

Traumatismo direto (tipo pancada ou queda):

  • Se não houver fratura ou feridas abertas pode-se aplicar gelo na zona afetada por períodos não superiores a 10 minutos.

 

 

 

Fisioterapia. Afinal, quando (e como) deve ser usado calor ou frio?

 

 

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