Embora a origem da superstição não esteja exatamente comprovada, existem algumas teorias importantes sobre como e por que ela começou.
A primeira teoria sobre como guarda-chuvas abertos em ambientes interiores se tornou num chamariz de azar surgiu por volta de 1200 a.C., quando os antigos sacerdotes egípcios e a realeza local usavam guarda-chuvas feitos de penas de pavão e papiro para protegê-los do sol.
No entanto, manter um desses artefactos aberto dentro de casa — o que também significa longe dos raios solares — poderia irritar o deus do Sol, Rá. Os egípcios acreditavam que perturbar as entidades costumava gerar consequências negativas para as suas vidas.
Outra tese, no entanto, envolve a divindade egípcia Nut, a deusa do céu. De acordo com os investigadores, os primeiros guarda-chuvas foram criados para espelhar e homenagear a maneira como ela protegia a Terra, usando uma sombra sagrada. Se uma pessoa de sangue não-nobre ousasse usar um desses artefactos ela supostamente se tornaria num núcleo de azar.
Por que existe a superstição até hoje?
Além de ser algo que é instintivamente carregado pela humanidade ao longo da história, a razão pela qual tentamos evitar abrir esses objetos em ambientes fechados é para evitar ferimentos mais do que para fugir da ira divina.
Os guarda-chuvas modernos ganharam popularidade durante a Era Vitoriana. Naquela época, o inventor Samuel Fox criou uma estrutura de aço que incluía um mecanismo de mola que permitia a expansão rápida do objeto. Embora esse mecanismo facilite a agilidade em dias de chuva, é algo consideravelmente mais perigoso de se usar quando não temos muito espaço disponível.