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Infelizes aos 30, há cada vez mais pessoas felizes aos 50 anos e esta é a razão

Chip Conley autor do livro  ”Learning to Love Midlife: 12 Reasons Why Life Gets Better With Age″ revela os motivos que o fazem sentir mais feliz agora do que aos 30 anos.

9 Fevereiro 2024
Sandra M. Pinto

E se o segredo para ser mais feliz fosse apenas envelhecer? Pode parecer absurdo, mas aos 63 anos,  Chip Conley autor do livro  ”Learning to Love Midlife: 12 Reasons Why Life Gets Better With Age″ afirma que «as últimas décadas têm sido uma história de duas meias-vidas: uma muito sombria, dos meus 30 aos 40 anos, e outra verdadeiramente esplêndida que teve inicio quando cheguei aos 50».

Para tal, Chip aponta várias razões, desde logo «a minha inteligência emocional aumentou. E, como descobri enquanto escrevia meu livro, uma elevada inteligência emocional é um ingrediente crucial para aumentar a felicidade e a resiliência».

Por que é que uma inteligência emocional elevada aumenta a felicidade

A inteligência emocional, que é a capacidade de compreender e controlar as emoções, bem como de ser sensível perante os sentimentos dos outros, nutre os relacionamentos e aumenta a empatia.

Isso pode levar a conexões sociais mais fortes. E, à medida que envelhecemos, os laços sociais tornam-se ainda mais vitais para o bem-estar. Com maior inteligência emocional, estamos mais preparados para compreender e ter empatia com as emoções dos outros, promovendo relações mais profundas e gratificantes.

Chip Conley enumera de que forma a sua inteligência emocional cresceu desde o momento em que celebrou 50 anos

Maior compaixão pelos outros
«À medida que fui envelhecendo fui ficando mais brando», refere, «tenho menos ego e mais alma; sinto mais profundamente as circunstâncias da vida dos outros». «Felizmente», acrescenta, «também sou capaz de direcionar um pouco dessa compaixão para mim mesmo».

Menos reativo emocionalmente e mais tranquilo emocionalmente
«Quando era mais jovem, sentia uma espécie de vertigem emocional; as minhas emoções faziam-me sentir desequilibrado e inquieto», relembra, «não sabia viver com elas, na verdade, muitas vezes tentei fugir das minhas emoções». Hoje, Chip não se me preocupa com pequenas coisas: «consigo reavaliar positivamente experiências negativas, como ficar preso no trânsito». Chip refere que uma maior capacidade de reconhecer os seus padrões, hábitos e tendências permite-lhe observar-se de uma forma mais eficaz e verdadeira.

Deixar de levar tudo para o lado pessoal
Don Miguel Ruiz, autor do livro “The Four Agreements”, refere a dada altura da sua obra que «sente-se uma enorme liberdade quando não se leva nada para o lado pessoal». Para Chip, esta capacidade é particularmente valiosa hoje, em que se vive uma forte «cultura de cancelamento».

Compreender melhor como criar os ambientes certos
«Os sociólogos dão-lhe a designação de “domínio ambiental”, ou seja, a capacidade de determinar em que ambientes alguém irá ser feliz – e a sua capacidade de se ajustar e adaptar às mudanças nesses ambientes», afirma Chip. Para ele, isto também explica por que, no local de trabalho, se descobriu que os idosos que integram as equipas criam nelas uma maior “segurança psicológica”. «Tal acontece porque o seu domínio ambiental, combinado com a sua compaixão, os ajuda a criar as condições adequadas para o crescimento da equipa».

Valorizar ​​mais as relações
«Referem os especialistas que há duas perguntas que todas as pessoas fazem no momento da morte: “Será que amei o suficiente?” e “Terei sido muito amado?”», afirma Chip, chamando a atenção para o estudo da Universidade de Harvard, “Adult Development and the Blue Zones research”, de modo a concluir que «as relações que cultivamos ao longo da vida podem, na verdade, aumentar a nossa expectativa de vida, pelo que é este um dos grandes motivos da felicidade na velhice». 

 

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