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Livros inéditos, premiados, romances, distopias e novelas gráficas na Relógio d’Água (incluindo histórias que têm a guerra na Ucrânia como pano de fundo)

15 Janeiro 2025
Forever Young com Lusa

ivros e autores inéditos em Portugal, romances premiados, fantasia, ficção científica e novela gráfica compõem o catálogo de publicações da Relógio d’Água para o primeiro semestre, incluindo histórias que têm a guerra na Ucrânia como pano de fundo.

“Prestidigitação”, da russa Maria Stepánova, com tradução de António Pescada, lançado no ano passado no mercado internacional, é uma das apostas da editora, a chegar a Portugal já este mês, uma história passada no verão de 2023, num cenário em que a guerra da Rússia contra a Ucrânia nunca termina.

Nesta narrativa, com alusões várias que vão de Hobbes a Nabokov, uma escritora parte para a Dinamarca para participar num festival, mas na viagem os comboios não circulam, o cabo de carregamento do telemóvel perde-se, não há ninguém à espera na estação e o contacto com os organizadores é interrompido, uma situação que lhe serve de pretexto para finalmente desaparecer do mundo.

Considerada a poeta russa de maior sucesso internacional da atualidade, Maria Stepanova estreou-se na prosa com “Memória da memória”, publicado também pela Relógio d’Água, em 2022.

Outra novidade para este mês é a publicação de “Os Meus Amigos”, terceiro romance do americano líbio Hisham Matar, baseado num acontecimento ocorrido em 1984, quando funcionários abriram fogo contra manifestantes na embaixada da Líbia em Londres, e os efeitos que esse acontecimento tem em três amigos.

Este romance que explora temas como a inocência e a experiência, a amizade, a família e o exílio, venceu o Prémio Orwell de ficção política.

Ainda em janeiro deverão ser publicados os romances “Fronteira”, o segundo a ser lançado em Portugal da escritora chinesa Can Xue, frequentemente apontada como favorita ao Nobel da Literatura, e “Uma leitura do Génesis”, da norte-americana Marilynne Robinson, autora da premiada série “Gilead”.

Outra publicação prevista para este mês é o quinto volume da série Duna, de Frank Herbert, “Os Hereges de Duna”, a que se seguirá, em fevereiro, a publicação do sexto volume, “Casa do Capítulo: Duna”.

Neste segundo mês, a Relógio d’Água dá à estampa “Destroçado”, do romancista e argumentista britânico Hanif Kureishi, livro de memórias lançado em 2024, após uma queda incapacitante que resultou num longo internamento e que o deixou incapacitado para escrever.

“Have ya got any castles, baby” e “Não é ainda o pânico”, dos portugueses Ana Teresa Pereira e Rui Nunes, autores que têm sido publicados nesta editora, vão ser também editados na mesma altura.

O mês de março traz “Luto sem bússola”, um livro em que Carme López Mercader fala sobre a morte do marido, o escritor Javier Marias (1951-2022), com quem viveu mais de 30 anos.

“Paz ou Guerra”, do escritor russo-suíço Mikhail Shishkin, inédito em Portugal, é outra das novidades, um livro lançado no ano passado que analisa os contornos violentos da história da Rússia e examina a relação conturbada entre aquele país e os seus cidadãos.

Neste mês chega ainda “Boulder”, um romance de 2020 da escritora catalã Eva Baltasar, selecionado para o Prémio Booker Internacional, que explora os diferentes lados do amor e da maternidade, através de um casal de duas mulheres. Esta obra dá continuidade a “Permafrost”, livro que foi publicado em Portugal em 2021 pela Kalandraka.

Em abril, um dos destaques da editora é a publicação em português de “The Carnation Revolution”, livro editado originalmente, no ano passado, em língua inglesa, no Reino Unido, onde o autor português Alex Fernandes vive e trabalha e que resultou do seu desejo de combater o desconhecimento que encontra naquele país sobre as circunstâncias da queda da ditadura salazarista em 1974.

“A Revolução dos Cravos: O dia em que a ditadura portuguesa caiu” pretende contar de forma simples e completa a história da revolução que pôs fim a 48 anos de ditadura em Portugal.

Ainda em abril, será lançado em Portugal “Songlight”, o primeiro volume de The Torch Trilogy, de Moira Buffini, uma trilogia de livros de fantasia distópica ambientada num futuro pós-apocalíptico, em que algumas pessoas conseguem conectar-se telepaticamente, que explora temas de poder, medo e sobrevivência.

No mês seguinte, a editora prevê publicar “Problema 7”, de Richard Flanagan, vencedor do Prémio Baillie Gifford, um livro autobiográfico, que mistura memórias, história, autoficção, escrita de viagens e reflexões filosóficas sobre temas como ética, colonialismo e classe.

“Problema 7” tem sido descrito como “brilhante” e “único” e é considerado por alguma crítica especializada como o melhor trabalho de Richard Flanagan, autor vencedor do Prémio Booker com “A senda estreita para o norte profundo”, editado em 2015 também pela Relógio d’Água.

“Tokyo Ueno Station”, primeiro romance em Portugal da coreana Yu Miri, que chega às livrarias ainda em maio, aborda o relacionamento da autora com a memória e as margens históricas, através de um trabalhador migrante do nordeste do Japão e o seu trabalho nos estaleiros olímpicos de Tóquio.

“Segurar”, da poeta e romancista canadiana Anne Michaels, vencedor do Giller Prize 2024 e finalista do Booker 2023, é um romance épico, que vai de 1902 a 2025, atravessando várias gerações de vários membros de uma família, que será publicado no mesmo mês.

Ainda em maio, a editora lança O livro de fantasia “A Espada Brilhante”, de Lev Grossman, “Obra de uma vida”, primeiro livro de não-ficção de Rachel Cusk publicado em Portugal, que aborda as mudanças trazidas pela maternidade, e “Visita”, o primeiro romance da escritora alemã Jenny Erpenbeck, de 2008, de quem a Relógio d’Água já tinha publicado os romances “Eu vou, tu vais, ele vai” e “Kairos”.

Ainda nesse mês, a editora vai publicar um livro de Edith Wharton, autora de “A idade da inocência”, nunca antes editado em Portugal: “Os costumes do país”, uma tragicomédia de costumes, de 1913, em torno de uma rapariga do Midwest que tenta ascender na sociedade de Nova Iorque.

Além de dois volumes da saga “Duna”, a Relógio d’Água edita ainda um romance gráfico, intitulado “Duna III”, adaptação do original por Brian Herbert e Kevin J. Anderson.

Em junho, um novo romance da japonesa Yoko Ogawa, autora de “A polícia da memória”, que agora chega com “A empregada e o professor”, uma história ambientada no Japão moderno, em torno de um professor de matemática que sofreu uma lesão cerebral num acidente e passa a só conseguir reter novas memórias por 80 minutos.

Embora sejam histórias distintas, estes dois romances exploram a memória: num, a perda da memória individual; no outro, a perda da memória coletiva, por força da manipulação de um regime autoritário que faz com que as pessoas esqueçam objetos e conceitos.

A encerrar o planeamento da Relógio d’Água para o primeiro semestre deste ano, está prevista a publicação de outra autora inédita em Portugal, a dinamarquesa Solvej Bale, com o romance “On the Calculation of Volume”, o primeiro de uma série de sete volumes, que ganhou o Prémio de Literatura do Conselho Nórdico em 2022, sobre uma mulher presa num ciclo temporal, que repete o dia 18 de novembro indefinidamente.

AL // MAG

Lusa/Fim

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