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Reportagem: INTIMINA, o novo epicentro do prazer feminino consciente

16 Junho 2025
Sandra M. Pinto

Num dos bairros mais cosmopolitas da capital espanhola, entre o burburinho das ruas e o charme dos cafés ao ar livre, ouviu-se, desta vez, uma conversa rara, profunda e urgente: o que sabemos realmente sobre o nosso pavimento pélvico? E mais do que isso — o que fazemos por ele?

Foi com estas perguntas que entrei na apresentação da INTIMINA, marca sueca pioneira em saúde íntima feminina, que reuniu em Madrid especialistas de referência em ginecologia, sexologia e fisioterapia pélvica. Uma viagem que não foi apenas física, mas emocional e corporal — uma travessia pela intimidade feminina que, durante décadas, viveu no silêncio.

O corpo que sustenta tudo (e que quase nunca mencionamos)

Mercedes Herrero

Na mesa redonda, moderada pela marca, estavam a ginecologista e sexóloga Mercedes Herrero e a fisioterapeuta especialista María Pérez, fundadora da La Pelvis Revolution. Em comum, as duas mulheres partilham a missão de devolver visibilidade e voz a uma estrutura muscular que, apesar de discreta, tem impacto direto na nossa saúde sexual, urinária, intestinal e emocional: o pavimento pélvico.

“A nossa pélvis é como um anel ósseo com uma base feita de músculos que suportam o peso de tudo o que está acima”, explicou Mercedes Herrero. “É uma estrutura vulnerável, especialmente nas mulheres, por ser atravessada por mais canais: uretra, reto e vagina.”

E, tal como uma fundação de um edifício, quando cede, tudo o resto começa a abanar.

“O pavimento pélvico é um grupo de estruturas, composto por músculos e fáscias, que fecham a bacia na parte inferior. A nossa pélvis é um anel de ossos, mas o fecho é muscular e é atravessado pela uretra (saída da urina) e pelo reto (saída do intestino) nos homens. Nas mulheres, é também atravessado pela secção final da vagina. Todo o peso do nosso conteúdo abdominal assenta sobre ele. Como somos bípedes e andamos sobre dois membros, o nosso pavimento pélvico sofre mais pressão do que noutras espécies”, diz Mercedes Herrero.

A especialista acrescenta que “As paredes vaginais formam um tubo com múltiplas pregas, o que lhe permite esticar-se naturalmente durante o parto. Também se estica durante a excitação sexual, permitindo o sexo com prazer na penetração. O tónus das paredes depende da espessura da mucosa, mas sobretudo do suporte muscular do pavimento pélvico. Isto permite maior ativação do clitóris, o órgão do prazer, sobretudo da sua parte mais profunda que envolve a vagina. Um pavimento pélvico saudável dá-nos uma sensação de bem-estar. Permite-nos também reter urina, gases e fezes durante as atividades diárias”.

A prevenção começa com a informação e educação do público. O que não é discutido parece que não existe. Cuidados durante a gravidez e o parto e instruções sobre a prática de os desportos de alto impacto são essenciais. Diagnóstico e tratamento: perguntar sempre às mulheres durante as consultas e encaminhar para unidades de pavimento pélvico. A fisioterapia especializada precoce é muito eficaz.

Muito além do prazer: o que acontece quando ele falha

María Pérez

Disfunções do pavimento pélvico afetam milhões de mulheres — e, no entanto, continuam a ser raramente discutidas. Entre os sintomas mais comuns estão incontinência urinária, prolapso dos órgãos pélvicos, dor durante o sexo ou mesmo uma súbita perda de prazer.

“Há mulheres que acham que perder urina ao rir ou tossir é ‘normal com a idade’”, conta Herrero. “Mas isso não é normal. É frequente, sim — mas deve ser tratado.”

María Pérez reforça: “Não se trata apenas de ‘fortalecer’. Às vezes, é preciso aprender a relaxar. A tensão crónica, o stress e até traumas emocionais também vivem no corpo — e o pavimento pélvico sente tudo.”

Há muito mais para além dos exercícios tradicionais. O tratamento depende do caso individual, mas começa sempre pela compreensão do que o pavimento pélvico necessita: está fraco? Muito tenso? Mal coordenado com o resto do corpo? Com base nisso, os tratamentos podem incluir exercícios específicos, técnicas manuais e ferramentas de apoio, como dispositivos de biofeedback, que ajudam a treinar as contrações voluntárias dos músculos pélvicos — também conhecidos como exercícios de Kegel.

Mas lembre-se: não se trata apenas de contrair. Muitas vezes, é preciso aprender a soltar. Neste sentido, dispositivos como os massajadores da INTIMINA podem ser ótimos aliados. Dependendo do tipo de vibração, podem estimular, relaxar ou regular o tónus do pavimento pélvico. É como uma sessão de spa terapêutico para a sua região pélvica: aliviar a tensão, melhorar a consciência corporal e reconetando-se através do cuidado — e não da pressão.

 

Da teoria à prática: e se cuidássemos da vagina como cuidamos da pele?

Pilar Ruiz Guerra

A INTIMINA, desde 2009, tem vindo a quebrar tabus com inovação e educação.

A marca foi a primeira a lançar uma linha completa dedicada ao cuidado da saúde íntima feminina — desde a primeira menstruação até à menopausa.

Entre os produtos em destaque, dois tornaram-se protagonistas da conversa em Madrid:

  • KegelSmart 2: um dispositivo inteligente com tecnologia de biofeedback que guia os exercícios de Kegel através de vibrações. “É como ter um personal trainer para a vagina”, disse Pilar Ruiz Guerra, responsável da marca para Portugal e Espanha.

  • Bolas Laselle: pequenos pesos vaginais que ajudam a tonificar o pavimento pélvico, promovendo maior sensibilidade e firmeza vaginal — e, com isso, mais prazer.

Segundo Pilar, “em apenas 12 semanas de uso regular, 90% das utilizadoras reportam melhorias no controlo da bexiga e quase todas referem sentir maior firmeza vaginal.”

Falar do que não se vê: quebrar o silêncio

A conversa estendeu-se para lá da técnica. A fisioterapeuta María Pérez fez questão de sublinhar a dimensão emocional deste cuidado: “Muitas mulheres chegam às nossas consultas envergonhadas ou frustradas com o corpo. A fisioterapia pélvica oferece um reencontro — não só físico, mas também emocional.”

Durante a apresentação, ficou claro que o maior bloqueio ainda é cultural. Vergonha, desinformação e o hábito de ignorar sintomas por anos, na esperança de que “passem sozinhos”.

“Mas não passam. E não precisam de ser aceites como parte da vida ou da idade”, reforçou Herrero. “Temos tecnologia, conhecimento e profissionais incríveis. O que falta é normalizarmos esta conversa.”

A menopausa não é o fim — é um recomeço

A menopausa foi também destaque durante o evento. Segundo ambas as especialistas, esta fase traz alterações hormonais que fragilizam os tecidos e exigem mais atenção. Mas não deve ser encarada com fatalismo. “A menopausa é uma segunda oportunidade para cuidarmos de nós”, diz María Pérez. “Fortalecer o pavimento pélvico nesta fase melhora o prazer, previne perdas urinárias e devolve controlo.”

E não é necessário esperar por sintomas para começar. “O ideal é educar as mulheres desde cedo — para que saibam sentir o seu corpo, usar o pavimento pélvico com consciência e prevenir problemas antes que surjam.”

Durante a menopausa, a diminuição do estrogénio pode reduzir o tónus e a elasticidade do pavimento pélvico. Fortalecê-lo nesta fase é como dar uma âncora firme durante a mudança. Os principais benefícios incluem:

• Redução ou prevenção de perdas urinárias;

• Melhoria da resposta sexual (mais sensibilidade, mais prazer);

• Maior estabilidade corporal e sensação de controlo;

• Menor risco de prolapso ou peso vaginal;

• Aumento da confiança e segurança diária. E não se trata apenas de força — mobilidade, a coordenação e o relaxamento são também importantes. O objetivo é que o seu pavimento pélvico tenha uma boa resposta, sempre que precisar.

A nova revolução íntima é consciente e empática

A manhã terminou com uma mensagem clara: saúde íntima é saúde integral. A INTIMINA propõe uma abordagem sem vergonha, sem tabus e com ferramentas concretas para devolver autonomia às mulheres.

Do uso de dispositivos inteligentes ao simples ato de falar sobre o assunto com amigas, médicas ou fisioterapeutas, cada passo conta.

“Temos de deixar de ver a saúde íntima como algo à parte. É o centro do nosso bem-estar — físico, emocional e sexual”, resumiu Pilar Ruiz Guerra.

Forever Young Recomenda: 5 dicas para começar a cuidar do pavimento pélvico hoje

  1. Converse com o seu ginecologista ou fisioterapeuta pélvico – Mesmo que não tenha sintomas, a avaliação é importante.

  2. Inclua os exercícios de Kegel na sua rotina – Com ou sem dispositivos, comece por cinco minutos diários.

  3. Use dispositivos com orientação profissional – KegelSmart 2 e bolas Laselle são grandes aliados, mas devem ser usados corretamente.

  4. Observe os sinais do seu corpo – Perdas urinárias, dor ou sensação de peso não são normais — são alertas.

  5. Desfaça o tabu – Fale sobre o tema, partilhe experiências e ajude a quebrar o silêncio à sua volta.

 

“Vivemos apoiadas pelo nosso pavimento pélvico, o responsável silencioso por grande parte do nosso bem-estar. Conhecê-lo e cuidar dele é um grande investimento na saúde.”Mercedes Herrero

Madrid foi o palco. O corpo, o tema central. E, para muitas de nós, esta pode muito bem ser a revolução mais necessária dos próximos anos: a de conhecer, respeitar e cuidar do lugar de onde tudo nasce, o nosso corpo.

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