“Este livro retrata a trajetória do esgotamento e colapso à convalescença e recuperação. Tem como intenção servir como guia prático, mas também como fonte de consolo e amizade nos momentos mais solitários e angustiantes das nossas vidas. É um livro sobre adoecer, sobre perdermos o rumo e a esperança, convencidos de que desiludimos todos. Fala também de redenção: sobre recuperar o fio à meada, redescobrir o significado e encontrar o caminho de regresso ao que nos liga à vida, ao calor e à alegria. É, sobretudo, um livro sobre resistência. Defende que não podemos permitir que o medo, a tristeza prevaleçam e que, se conseguirmos pensar sobre as coisas com a generosidade e criatividade suficientes, saberemos sempre encontrar razões para viver. A maior ambição e inspiração desta obra é dar a força e a clareza necessárias para ultrapassar os piores momentos”, escreve Alain de Botton, na introdução.
O desafio, diz, não consiste em aprender a sobreviver a uma única crise, mas a montar uma estrutura mental que nos ajude a gerir a nossa fragilidade a longo prazo. Botton apresenta estratégias práticas e psicológicas úteis para lidarmos com qualquer sintoma. Humor, amigos, uma vida mais tranquila, medicamentos, vigilância, uma rede de apoio, deixar-se ser vulnerável e reconhecer que se precisa de ajuda são alguns dos caminhos que apresenta.
“Alain de Botton devolveu à filosofia o seu mais simples e importante objetivo: ajudar-nos a viver as nossas vidas.”
Independent
Alain de Botton nasceu em Zurique, na Suíça, em 1969, e vive atualmente em Londres. É escritor de livros de “filosofia da vida quotidiana”. O primeiro, Ensaios de Amor, foi publicado quando tinha 23 anos. Desde então, escreveu sobre viagens, arquitetura, literatura e religião. Os seus livros são best sellers internacionais, estando publicados em mais de 30 países. Botton fundou e dirige uma escola em Londres, The School of Life, dedicada a ajudar as pessoas a aprenderem, recuperarem e desenvolverem-se.