1- Sobrevalorizar a idade
Com os devidos cuidados, nunca é tarde demais para fazer exercício físico ou começar a frequentar um ginásio. Todavia, algumas pessoas que têm mais de 50 anos acham que estão “velhas” demais para praticar exercício físico e que não conseguem levantar pesos.
Segundo estudos feitos pela Associação Americana do Coração (AHA), o exercício físico fortalece e promove a saúde do coração, em qualquer idade. Além disso, investigadores descobriram que a prática de atividade física moderada em adultos com 50 anos ou mais foi responsável pela redução drástica de ataques cardíacos, após o decorrer de um ano de exercícios monitorizados.
2- Não procurar acompanhamento profissional
Além de um check-up com o médico antes de começar ou voltar a praticar exercícios físicos, é importante, também, procurar um profissional de educação física qualificado, para fazer o acompanhamento durante a execução dos exercícios, no ginásio ou na própria casa da pessoa.
Ter a avaliação de um personal trainer, pode fazer toda a diferença na hora de saber quais os aparelhos, exercícios e programas de treino mais adequados para atingir os objetivos em cada caso específico.
3- Esquecer o aquecimento
A professora de ciências do exercício físico, Michele Olson, da Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, afirma que esta é uma parte importante do treino, uma vez que prepara o sistema nervoso para a atividade física e previne um estado de fadiga prematura.
Com efeito, sugere uma caminhada rápida ou marchar, como boas hipóteses de exercícios leves para preparar o organismo. Olson diz, ainda, que o momento ideal de parar o aquecimento é quando se começa a suar.
4- Desvalorizar o levantamento de peso
Os exercícios aeróbicos são importantes para a saúde do coração e queimam calorias, mas os treinos de resistência, com levantamento de pesos, também têm o mesmo benefício. Com a natural perda de músculo e a consequente desaceleração do metabolismo, torna-se essencial que quem já passou dos 50 faça, moderadamente, este tipo de treinos.
A professora Michele Olson aconselha a trabalhar os músculos, em treinos de resistência, no mínimo três vezes por semana.
5- Não alongar no final do treino
Outros efeitos que o corpo sofre com o passar dos anos são a perda de flexibilidade e a rigidez muscular (quando os músculos doem ao serem movimentados rapidamente). Estas dores são resultado da falta de elasticidade nos tendões e nos ligamentos ao redor das articulações.
Por isso, é indicada, também, a realização de exercícios orientados para a flexibilidade. O yoga e pilates são opções ideais, pois ajudam a melhorar o equilíbrio e a força dos músculos centrais do corpo, além de proporcionarem proteção às articulações do quadril e à espinha.