A inteligência artificial (IA) já não é ficção científica. Hoje, está presente em várias áreas da nossa vida — ajudando médicos, cientistas, artistas e até pessoas comuns no dia a dia. Veja 7 coisas reais e surpreendentes que a IA já faz, e o que podemos esperar para o futuro próximo.
1. Descobrir a estrutura das proteínas em segundos
O AlphaFold, criado pela DeepMind (da Google), consegue prever como se dobra uma proteína em 3D — algo que antes levava anos e exigia muitos recursos. Este avanço ajuda a criar novos medicamentos e a compreender melhor doenças.
2. Ajudar a diagnosticar doenças com mais precisão
Um sistema da Microsoft, chamado AI Diagnostic Orchestrator, foi capaz de acertar em 85% dos diagnósticos complexos — superando médicos humanos em testes de laboratório.
3. Resolver problemas matemáticos de nível olímpico
Modelos de IA da DeepMind e da OpenAI ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática de 2025 — algo impensável há poucos anos.
4. Trabalhar lado a lado com cientistas
Uma IA desenvolvida pela DeepMind já é usada como “assistente científica” em universidades de topo, ajudando a propor hipóteses e a acelerar investigações na área da saúde.
5. Detetar doenças antes dos sintomas
- Retinopatia diabética: IA pode identificar sinais invisíveis a olho nu — útil em zonas com poucos médicos.
- Radiografias com menos radiação: novos algoritmos reduzem em até 99% a exposição do paciente.
- ECG inteligente: transforma exames simples em análises cardíacas profundas.
6. Criar vídeos e músicas realistas
Ferramentas como o Veo (da DeepMind) e o Lyria (da Google) conseguem gerar vídeos com som e imagem em alta qualidade, ou até criar música apenas com texto — algo que antes só era possível com uma equipa de produção.
7. Ajudar a descobrir novos materiais
O sistema GNoME, também da DeepMind, já identificou milhões de novos materiais que podem ser usados em baterias, energia solar e eletrónica — acelerando a inovação em sustentabilidade.
O que está para vir?
Nos próximos 5 a 10 anos, poderemos ver o surgimento de IAs capazes de fazer descobertas científicas por conta própria — o chamado AGI (Inteligência Artificial Geral). Esta tecnologia poderá revolucionar a forma como trabalhamos, vivemos e cuidamos da saúde, mas também levanta questões sobre ética, privacidade e empregos.
A chave será usarmos estas ferramentas com responsabilidade, garantindo que o progresso beneficia a todos — incluindo quem cresceu num mundo sem computadores.