Em 1980 um cientista belga chamado Ilya Prigogine ganhou um Prêmio Nobel devido a uma teoria que havia investigado relativa à forma a capacidade de sermos “agitados” é ironicamente um elemento fundamental para o crescimento pessoal.
Esta teoria das “estruturas dissipativas”, como ficou conhecida, explicava como a fricção e a rutura é um fator determinante para a Natureza. Sem este elemento de abalo nada cresce, nada floresce. O mesmo se aplica à vida e ao crescimento dos seres humanos.
Dada a incerteza que caracterizou este último ano pode ser assim importante refletir sobre a forma como a pandemia poderá ajudar-nos a crescer enquanto pessoas e enquanto sociedade.
As seguintes questões, elaboradas pelos especialistas do portal Psychology Today, foram pensadas para ajudar a aplicar a teoria de Prigogine na nossa vida. As respostas a estas perguntas poderão permitir evidenciar de que forma poderá transformar a fricção destes tempos em algo útil que possa ser canalizado para promover um maior crescimento pessoal.
Procure analisar as suas respostas de forma a encontrar padrões comuns ou mensagens gerais que possa retirar. Partilhe estas conclusões com outros e mantenha a discussão em aberto.
- Que parte mais escondida de si sentiu que emergiu ao longo dos últimos meses? Um lado mais introspetivo, mais criativo?
- Em que novas atividades está agora envolvido devido à pandemia? Que tipo de coisas jamais teria feito antes?
- Que tipo de novos riscos esteve pronto a tomar devido à pandemia?
- Pense em algumas inesperadas consequências provocadas pela pandemia. De que forma transformaram a sua vida?
- Identifique algumas das principais atividades, hobbies, hábitos ou relações que agora em retrospetiva percebe que não estavam a funcionar para si antes da pandemia.
- Foi capaz de se sentir alguma manifestação de uma vontade criativa ou inventiva ao longo dos últimos meses?
- Que tipo de mensagem subliminar gostaria que o seu computador lhe enviasse diversas vezes durante o dia?
- Que tipo de lições ou ensinamentos consegue retirar desta experiência? Não para a humanidade, mas antes para si, para a sua vida.
- Tem algumas razões profissionais ou pessoais que o façam desejar que a pandemia não termine?
- Que mudanças provocadas pela pandemia gostaria mais de “transportar” para a sua vida no futuro? Como gostaria de imaginar o seu “novo normal”?