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Acha-se mais jovem do que realmente é? Estes são os benefícios

29 Dezembro 2022
Sandra M. Pinto

Que idade acha que corresponde à meia-idade? De 40 a 60 anos? Dos 50 aos 70? 

«Provavelmente não vai ficar surpreendido ao saber que a resposta que as pessoas dão a esta pergunta depende de quantos anos  têm no momento em que a ouviram», refere a BBC.

«Quando meio milhão de pessoas preencheram um questionário online em 2018, os participantes que tinham entre 20 e 30 anos responderam que, em média, a meia-idade começava aos 40 anos, enquanto a velhice tinha início aos 62, mas em contrapartida, os maiores de 65 anos não pensavam que se chegava à velhice antes dos 71 anos».

Ninguém gosta de pensar que está a envelhecer.

Será que as pessoas estão a iludir-se quando se recusam a considerar-se velhas?

Esta pode ser uma estratégia sensata que pode melhorar a qualidade de vida.

Em 2003, os investigadores Hannah Kuper e Michael Marmot realizaram um amplo estudo no qual os participantes foram novamente questionados: quando é que a velhice começa?

Kuper e Marmot descobriram que as pessoas que pensavam que a velhice começava mais cedo eram mais propensas a ter um ataque cardíaco, sofrer de doenças cardíacas ou ter uma saúde física em geral precária quando monitoradas de seis a nove anos depois.

«As pessoas que dizem que a velhice chega mais depressa podem ser mais fatalistas e menos propensas a procurar ajuda para problemas de saúde ou a adotar rotinas mais saudáveis, acreditando que o declínio é inevitável», avança a BBC.

«Já pessoas que pensam que a velhice começa mais tarde podem estar mais conscientes sobre a sua saúde e condição físico e, portanto, tomar medidas ativas para se manter em forma», é referido, «acreditam que são mais jovens e, portanto, comportam-se de maneira mais jovem, criando um círculo virtuoso».

Seja qual for a explicação, o estudo de Kuper e Marmot não é a única pesquisa a demonstrar benefícios mensuráveis ​​de pensar positivamente sobre o envelhecimento.

 

As pessoas que veem a velhice de forma mais positiva, como um momento para aprender coisas novas e fazer novos planos, por exemplo, vivem mais em média.

Em vez de lamentar a perda da juventude, devemos concentrar-nos nas experiências e no conhecimento que adquirimos à medida que envelhecemos e perceber o quão melhor lidamos com as situações.

«Quando as pessoas mais velhas não se sentem bem, elas não devem supor que tudo se deve à idade avançada», é sublinhado, «acima de tudo, à medida que envelhecemos, nunca deveríamos desistir de tentar ser mais saudáveis ​​e acreditar que ainda podemos fazer muitas coisas, pois se adotarmos esta atitude, provavelmente viveremos mais e aproveitaremos estes anos».