O Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais e familiares, tendo em conta o cenário atual, que reflete o aumento generalizado dos preços devido à inflação, à crise energética e à subida das taxas de juro, alerta para a importância de cortar custos, com especial foco naquele que representa possivelmente a maior fatia do nosso orçamento – o Crédito Habitação.
“O próximo ano avizinha-se desafiante pelos motivos que temos vindo a falar: subida dos preços e das taxas de juro. É necessário sermos proativos relativamente à redução das nossas despesas, de forma a conseguirmos equilibrar o nosso orçamento familiar. O crédito habitação representa uma grande fatia do nosso orçamento, e com a subida de juros, vai pesar mais na carteira. Por isso, é fundamental sabermos de que forma podemos reduzir este encargo e atuar de forma a minimizarmos o impacto deste contexto”, salienta Cláudio Santos, CCO do Doutor Finanças.
Recentemente, o Governo estabeleceu que os bancos têm de renegociar as condições de crédito para as famílias em maiores dificuldades financeiras e cuja taxa de esforço supere os 36%. Estes casos serão identificados pelos próprios bancos que deverão, de forma rápida e proativa, propor aos clientes a renegociação dos empréstimos, oferecendo condições mais vantajosas.
Independentemente da situação de cada um, o especialista em finanças pessoais e familiares recomenda atuar de forma preventiva, antecipando o aumento dos juros.
O primeiro passo que devemos dar para cortar custos é fazer um planeamento financeiro à risca, onde descrevamos ao detalhe todas as despesas fixas e variáveis, bem como todos os rendimentos.
Após esta análise, será possível identificar o que podemos eliminar, rever e renegociar.
Relativamente ao crédito habitação, sendo este um dos encargos mensais que mais pesa no orçamento familiar, é determinante que as condições sejam renegociadas com alguma regularidade, especialmente num período de subida das taxas de juro.
Para se ter noção do impacto da subida de juros, o Doutor Finanças desenvolveu um simulador da variação da Euribor no Crédito Habitação que permite ter uma ideia de como a nossa prestação mensal será afetada.
Após ter a noção do impacto da subida dos juros na nossa prestação de crédito, é hora de começarmos a agir, uma vez que é provável termos de fazer certos ajustes para não colocar em risco a nossa estabilidade financeira.
Dicas de como gerir o aumento dos encargos com o crédito habitação:
- Negociar com o banco para encontrarmos forma de reduzir a nossa prestação mensal. Nesta negociação podemos negociar o spread, o prazo ou o tipo de taxa que está indexada ao financiamento.
- Transferir o crédito habitação para outra instituição. Com o objetivo de reduzir os encargos relacionados com o crédito habitação, devemos pedir propostas à concorrência para percebermos se conseguimos melhores condições. Na maioria dos casos, a transferência de um crédito habitação para outra entidade acaba por compensar e pode mesmo permitir poupar milhares de euros.
- Renegociar os produtos associados. A maior parte dos clientes subscreve seguros e cartões de crédito, entre outros produtos, quando contrata um crédito habitação. A revisão destes encargos ou a eliminação dos mesmos é possível. Mesmo que isso implique o aumento do spread, por exemplo, muitas vezes consegue-se gerar poupança.
- Reavaliar o tipo de taxa. Os contratos de crédito habitação podem estar associados a uma taxa variável, que oscila consoante o desempenho da taxa Euribor; uma taxa mista, com o prazo inicial a ter uma taxa fixa passando para variável, posteriormente; uma taxa fixa, que se mantém ao longo de todo o contrato.
Antes de avançarmos com alterações, devemos perceber o impacto que cada mudança terá no imediato e no longo prazo. Há fatores que podem reduzir o encargo imediato, mas aumentar o custo total do crédito, como extensão do prazo do contrato. Contudo, é determinante agir com tempo de forma a garantir a estabilidade do orçamento familiar.
Desta forma, o especialista recomenda procurar várias ofertas e comparar as propostas. Podemos recorrer a um intermediário de crédito para o efeito, como o Doutor Finanças, que nos ajude a perceber qual a melhor solução para o nosso caso.
A empresa criou um Guia Crédito Habitação, para quem está a pensar comprar casa. Nele encontram-se as respostas às principais questões existentes neste domínio.