A noticia foi avançada pelo AutoSport, publicação da qual foi diretor.
«O AutoSport ficou muito mais pobre! Morreu Rui Freire, diretor do jornal entre 1993 e 2008, a mais longa presença na direção, até hoje, na história dos 45 anos do jornal», escreve a publicação no seu website.
«O Rui era um jornalista com uma enorme experiência, começou no jornal Motor, especializou-se em Fórmula 1, rumando depois ao AutoSport, em 1987. Quando o Pedro Castelo saiu, em 1993, passou a pasta ao Rui Freire, numa altura em que este era já chefe de Redação», pode ainda ler-se, «daí para cá, o Rui passou pelas grandes transformações do jornal, que nos anos 90 se tornou num ainda maior ‘gigante’ da imprensa especializada. Em 2001 com o advento da internet, as coisas começaram a mudar e foi nesse período que liderou grandes alterações que foram levadas a cabo no AutoSport».
«Quem com ele trabalhou não esquece a forma como metia toda a gente a mexer, e essencialmente o seu refinadíssimo humor. Algo absolutamente inesquecível. Marcou fortemente, sem exceção, todos quantos com ele trabalharam, e as histórias por que todos passaram davam para escrever vários livros», é ainda dito, «nos últimos anos, já um pouco mais debilitado em termos de saúde, eram muitas as vezes que falávamos sobre Fórmula 1, tendo-se mantido todos estes anos após a sua saída em 2008, sempre muito bem informado de tudo o que por lá se passava».
«A última corrida de F1 que vivemos juntos, com o Rui Freire como diretor, foi o GP do Brasil de 2008, já no edifício S. Francisco de Sales, onde hoje em dia é a SIC, e como não podia deixar de ser foi ele o primeiro a reparar no Timo Glock entre as festas na Ferrari e na McLaren…É uma pessoa absolutamente inesquecível para quem com ele trabalhou», conclui.