A ameixa é conhecida por quem de problemas intestinais por ser rica em fibras e melhorar o trânsito intetinal.
Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que o consumo diário desta fruta contribui também com o microbioma intestinal, especialmente das mulheres na pós-menopausa.
No artigo publicado na revista Food & Function os cientistas explicam que a menopausa é marcada pelo declínio nas hormonas ovarianas, o que pode afetar negativamente o ecossistema de microrganismos encontrados no intestino e na matéria fecal de uma pessoa.
«Pesquisas anteriores mostraram que as pessoas na pós-menopausa experimentam benefícios para a saúde ao consumir ameixas. É provável que o microbioma intestinal ajude a facilitar esses resultados. Por isso, queríamos examinar mais de perto os efeitos específicos que o consumo da fruta tem nas populações de microrganismos intestinais pós-menopausa», refere a autora do estudo, Mary Jane de Souza.
A pesquisa foi feita com 143 mulheres com idades entre 55 e 75 anos. Foram separadas em três grupos: o primeiro sem consumo de ameixa; o segundo com a adição de 50 gramas da fruta por dia; e o terceiro com 100 gramas de ameixa diárias.
Ao final de 12 meses, as participantes que consumiram ameixa diariamente tiveram um enriquecimento significativo das bactérias da família Lachnospiraceae, conhecidas pela capacidade de diminuir os marcadores inflamatórios do corpo e ajudar a manter a integridade da barreira intestinal.