Iniciar um processo de perda de peso requer consciência e perseverança para atingir o objetivo desejado. Embora a teoria seja clara, na prática podem existir muitas razões, que variam dependendo da pessoa e da sua situação e que podem levar ao abandono do processo de perda de peso, tais como, a falta de motivação ou não ter o apoio adequado. Nestes casos, a consequência é sempre a mesma: o peso perdido é recuperado, conduzindo ao temido “efeito ioiô”.
Neste sentido, de acordo com o inquérito* realizado pela PronoKal, 65,8% das pessoas definem o efeito de recuperação como o ganho do peso perdido após uma dieta ou tratamento de emagrecimento. Além disso, é evidente que isso ocorre porque os maus hábitos anteriores à dieta são recuperados (57,9%) ou se o fator emocional ligado à alimentação não é tratado (21,1%). Segundo estes resultados, o efeito ioiô não é necessariamente atribuído à metodologia ou à dieta utilizada para perder peso.
Nesta linha, a ciência indica que a recuperação do excesso de peso está intrinsecamente ligada à patologia da obesidade, uma doença crónica de natureza multifatorial e com uma elevada prevalência mundial, que está associada a complicações potencialmente graves e requer uma abordagem multidisciplinar devido ao seu grande impacto clínico e aos elevados custos em cuidados de saúde. Isto é apoiado em estudos** por diferentes sociedades médicas, como a Sociedade Espanhola para o Estudo da Obesidade, posicionando a abordagem abrangente e multidisciplinar como a mais apropriada para os pacientes com esta patologia.
Como evitar o efeito ioiô
Segundo o questionário, mais de 50% das pessoas que fizeram algum tratamento de perda de peso, consideram que o efeito ioiô pode ser evitado com a incorporação de hábitos saudáveis.
A abordagem PronoKal baseia-se em cinco passos que levam o paciente da perda de peso até um novo estilo de vida saudável. Nas três primeiras etapas perde-se a maior parte do peso, no entanto, a chave do Método reside nas duas últimas fases quando, aos diferentes grupos alimentares são gradualmente introduzidos e os novos hábitos adquiridos sejam integrados no estilo de vida de cada paciente.
A última etapa do método está focada na manutenção e é baseada em alimentos de dieta mediterrânea, considerada por 62% dos inquiridos como a melhor opção para evitar o efeito ioiô, contrastando com quase 70% dos inquiridos que atribuem um maior efeito de recuperação do peso aos comprimidos e/ou injeções e com 71% dos inquiridos que reconhecem ter recorrido a algum medicamento para emagrecer que recuperaram totalmente o peso perdido ou até mais.
Da fome emocional à alimentação consciente
25% das pessoas inquiridas relataram ter ganho ainda mais do que o seu peso inicial devido a não abordar o fator emocional ligado à alimentação, como por exemplo, a ansiedade. Práticas como comer determinados alimentos como forma de recompensa ou conforto, aquilo a que chamamos “alimentação ou fome emocional”, pode ser uma barreira à eficácia das intervenções a longo prazo para a obesidade e o excesso de peso.
Face a este problema, a PronoKal, que tem uma metodologia de coaching, acompanha os seus pacientes com especialistas em coaching ou apoio psicoemocional que são responsáveis por ajudar o paciente no processo de incorporação de novos padrões de comportamento, pensamento e gestão das emoções ligadas à alimentação. “Na PronoKal trabalhamos a dimensão emocional em duas direções. Por um lado, ajudamos as pessoas a ligarem-se à sua motivação. Por outro lado, trabalhamos com elas no programa CRC (Change of Relationship with Food) no qual, através da formação em alimentação consciente, a pessoa descobre o que é a fome emocional, como identificá-la e como geri-la”, diz Pilar Morales, chefe do Departamento de Coaching da PronoKal, que trabalha para reeducar os pacientes e orientá-los para a alimentação consciente.