A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai obrigar à definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, mas os voos comerciais serão permitidos nos aeroportos da capital e Cascais, foi hoje anunciado, avança a Lusa.
O anúncio foi feito em Lisboa pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, durante a apresentação do plano de segurança para JMJ, evento da Igreja Católica que decorre de 01 a 06 de agosto em Lisboa.
Segundo Paulo Vizeu Pinheiro, a JMJ vai implicar “medidas de controlo e gestão” do espaço aéreo, como a definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, locais que recebem a visita do Papa Francisco durante o evento.
Numa zona de exclusão aérea, a circulação de aeronaves está interdita ou restringida.
Paulo Vizeu Pinheiro salvaguardou que os voos comerciais no aeroporto de Lisboa e no aeródromo de Cascais serão permitidos, mas terão de “cumprir as regras” determinadas pelas autoridades.
Nas fronteiras, o controlo de documentação será seletivo e com base em indicadores de risco, de acordo com o plano de segurança hoje apresentado de forma genérica à imprensa.
Para o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o plano procura garantir “elevados padrões de segurança” com o “mínimo impacto” na população e nos peregrinos, envolvendo várias entidades das áreas da segurança e proteção civil.
Paulo Vizeu Pinheiro salientou também a colaboração das Forças Armadas, das polícias espanhola, europeia (Europol) e internacional (Interpol).
Na JMJ são esperados mais de um milhão de peregrinos. O Papa Francisco estará em Portugal de 02 a 06 de agosto, fazendo uma curta passagem pelo Santuário de Fátima em 05 de agosto.