Aneurisma Cerebral é um doença potencialmente fatal que se caracteriza por uma dilatação na parede da artéria. Essa dilatação forma uma espécie de balão, que pode romper, levando a um quadro gravíssimo de saúde.
Os principais fatores de risco para a formação de aneurisma são a hipertensão arterial e o tabagismo. Além disso, a diabetes e o aumento do colesterol também podem contribuir.
A prevenção através de exames clínicos é muito importante, uma vez que um aneurisma que ainda não rompeu costuma ser assintomático. Exceto em casos de ‘balões’ muito grandes, que funcionariam como um tumor que comprime as estruturas cerebrais. Nesse caso, o paciente pode ter dor de cabeça e alguma alteração sensitiva ou motora.
O primeiro sintoma de um aneurisma que rompeu é uma dor de cabeça intensa e súbita, muitas vezes descrita como a pior dor de cabeça da vida, acompanhado de outras alterações neurológicas, como sonolência, muitas vezes crise convulsiva, rebaixamento de nível de consciência e, muitas vezes, coma.
Um aneurisma rompido (chamado aneurisma roto) tem uma mortalidade à volta de 30% por cento.
Para evitar a rutura de um aneurisma, é preciso tratá-lo previamente. É preciso avaliar esse aneurisma, ver o seu tamanho, a sua localização, a presença de outros fatores de risco para definir o tratamento.
Existem duas formas de tratar esse aneurisma: a forma mais antiga é a cirurgia aberta, que é uma craniotomia.
Mais recentemente, porém, a grande maioria dos aneurismas são tratados por cateterismo, que é a embolização. Dessa forma, diferentes artifícios vão por dentro das artérias para obstruir o “balão”, eliminando-os da circulação e prevenindo, assim, a sua rutura.