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Conheça as principais tendências sexuais para 2024, de acordo com a sexóloga Megwyn White

Conheça as tendências sexuais que Megwyn White, sexóloga certificada e Diretora de Educação da Satisfyer, prevê para 2024.

3 Janeiro 2024
Sandra M. Pinto

Tradicionalmente, o fim do ano é uma época de festas e fogos de artifício, de olhar para atrás e também de fazer previsões para o próximo ano. A Satisfyer, líder em produtos de bem-estar sexual, apresenta as novas ideias e tendências do mundo do bem-estar sexual para garantir clímaxes inesquecíveis em 2024.

O crescimento espiritual, orgasmos através da estimulação dos mamilos, aptidão sexual ou erotismo ao longo do envelhecimento, são alguns dos destaques para 2024. De forma a dar início ao novo ano, Megwyn White, sexóloga certificada e Diretora de Educação da Satisfyer, apresenta as cinco tendências sexuais mais quentes para o próximo ano.

#1 Bem-estar sexual – Mindfulness e prazer sexual para relaxar

É hora de dizer adeus ao stress, porque o clímax pode realmente ajudar a aliviar a ansiedade, melhorar o nosso humor e até mesmo impulsionar o sistema imunitário. De acordo com um estudo de consumidor da Satisfyer realizado com a Harris Poll em 2020, quase um terço das mulheres que possuem um dispositivo de prazer sexual (32%) vêem-no como uma ferramenta de relaxamento e alívio do stress. Durante um orgasmo, o centro de compensação do cérebro é ativado e o neurotransmissor correspondente, a dopamina, é produzido. A serotonina, hormona da felicidade, também contribui para o relaxamento. Além disso, o corpo liberta endorfinas e a hormona oxitocina durante o clímax, o que reduz os níveis da hormona do stress (cortisol).

Três dos maiores inibidores do prazer sexual e da realização erótica são o stress, a ansiedade e a falta de envolvimento. A nova funcionalidade da aplicação Satisfyer Connect – High Touch Meditation – ajudam os utilizadores a ultrapassar estas três barreiras com sessões guiadas passo a passo. Através de paisagens sonoras imersivas, auto-toque guiado, técnicas de relaxamento, reformulação mental e encorajamento, os utilizadores podem expandir o prazer e o erotismo a um nível profundo.

Megwyn White explica: “As nossas meditações High Touch consistem em mergulhar numa experiência multissensorial imersiva de prazer, livre de distrações, para ajudar a explorar o prazer ao nível mais profundo. O prazer erótico é um dos nossos recursos mais naturais e importantes, uma vez que explora a fonte de energia dentro do nosso sistema nervoso. À medida que nos tornamos mais sintonizados com esta energia, somos capazes de aceder mais facilmente à mesma, sozinhos ou com um parceiro ou parceira, para uma maior felicidade e intimidade. É por isso que a meditação é o complemento perfeito para aventuras a solo ou em casal”.

#2 Nipplegasms – Zonas erógenas em todo o corpo

Já lá vão os dias em que nos limitávamos ao movimento “free the nipple” (“mostrar o mamilo”); agora trata-se de desvendar as muitas formas agradáveis de estimular esta parte do corpo para um novo êxtase. O corpo humano guarda muitos segredos e a descoberta dos mamilos permite experienciar novas sensações. Infelizmente, os mamilos são muitas vezes pouco explorados ou completamente ignorados quando se trata de experiências sexuais. De acordo com um novo estudo de ressonância magnética, foi revelado que a estimulação dos mamilos ativa as mesmas áreas cerebrais que a estimulação genital, revelando o seu papel vital no prazer sexual. No estudo, cerca de 29% das mulheres inquiridas afirmaram já ter obtido um orgasmo através da estimulação dos mamilos, enquanto 81,5% garantiram que a estimulação dos mamilos ou dos seios provocou ou aumentou a sua excitação sexual. Para muitos homens este também é um ponto importante de prazer, embora, neste caso, ainda não existam números concretos sobre orgasmos através da estimulação pura dos mamilos.

#3 Revigorar a forma física: o poder da estimulação sexual para obter força e saúde

As relações sexuais em si já são um exercício físico, mas um treino pré-sexo localizado leva-o a um nível totalmente novo. A capacidade de sentir prazer nas experiências sexuais é apoiada por músculos cruciais que rodeiam os órgãos erógenos. Estes músculos desempenham um papel vital no apoio ao movimento e permitem que o corpo se mantenha no fluxo do prazer. Não é segredo que o exercício físico melhora a imagem corporal e a auto-confiança – mas poucas pessoas sabem que o treino específico e os alongamentos podem melhorar a aptidão sexual.

Para dar um impulso extra aos momentos íntimos, glúteos fortes, flexibilidade – ter músculos da anca flexíveis permite uma melhor mobilidade – e força no pavimento pélvico são essenciais. Esta faixa de músculos rodeia os órgãos eróticos. Com contrações e relaxamento adequados, o pavimento pélvico pode ajudar a catalisar tudo, desde o fluxo sanguíneo, sustentando ereções, até ao desencadear da felicidade bioelétrica de um orgasmo.

#4 Sensualidade intemporal – Abraçar a sensualidade em qualquer idade

Existem inúmeros mitos e preconceitos no que diz respeito à sexualidade numa idade avançada. Nunca se é demasiado velho para ter prazer, e o desejo sexual não diminui, altera-se: o que antes era um desejo físico pode transformar-se numa necessidade de proximidade e de ligação emocional.

As pessoas com mais idade podem achar que sentem mais satisfação com a proximidade emocional que vem com a atividade sexual do que com o ato em si. Uma coisa é certa: o corpo muda com a idade. “Nas mulheres, por exemplo, isto significa que os níveis de estrogénio diminuem naturalmente, causando secura vaginal e um enfraquecimento dos tecidos sensíveis da vagina”, explica Megwyn. 17 a 45% das mulheres sentem-se menos confortáveis durante os momentos íntimos após a menopausa. Isto, juntamente com a diminuição do fluxo sanguíneo e da sensibilidade, significa que o sexo será, de facto, diferente dos dias de juventude.

Os homens também mudam com a idade: “Menos sensibilidade, excitação mais lenta e tempos de recuperação mais longos entre erecções fazem muitas vezes parte da vida quotidiana”, descreve a especialista em sexo. “O pénis contém terminações nervosas e tecidos sensíveis que podem ser desfrutados em vários estados de excitação e não requerem ereção ou ejaculação para alimentar a paixão e a intimidade.”

Com todas estas mudanças, as pessoas mais velhas estão mesmo a fazer sexo? Sim, estão! De facto, num estudo realizado nos EUA com pessoas com idades compreendidas entre os 75 e os 85 anos que eram sexualmente ativas, 54% declararam ter relações sexuais duas ou três vezes por mês e 23% declararam ter relações sexuais uma ou mais vezes por semana. É importante lembrar que, embora os nossos corpos possam mudar, os nossos desejos persistem, uma vez que a sexualidade é uma fonte de identidade e de ligação emocional. Alguns idosos podem até encontrar maior satisfação nas suas vidas nos seus últimos anos, o que pode beneficiar a intimidade sexual.

#5 O novo ritual de beleza – O glow de orgasmo

A masturbação e os orgasmos como ritual de beleza – quem diria? Os orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo do corpo, transportam mais oxigénio para as células e, assim, dão à pele um brilho radiante – incluindo um efeito anti-envelhecimento. Devido ao aumento do teor de oxigénio, os orgasmos apoiam naturalmente o crescimento do colagénio. Um verdadeiro impulso de beleza! O orgasmo não é apenas uma libertação de tensão e prazer, mas também proporciona uma massagem linfática global que ajuda a desintoxicar o corpo e a relaxar os músculos do rosto que contribuem para as rugas. Os orgasmos também desencadeiam picos de oxitocina e prolactina. Estas hormonas de relaxamento ajudam a regular o sono e induzem o relaxamento, o que, por sua vez, pode ter um efeito positivo na pele. Megwyn White partilha: “Há uma razão muito boa para lhe chamarmos “afterglow”. Depois da onda de químicos de bem-estar, do fluxo sanguíneo no rosto e do relaxamento, fica com uma luminosidade natural.”

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