A obra de Rui Chafes é marcada pela procura da integração das suas esculturas diretamente na natureza ou em situações arquitetónicas concretas e, sobretudo, pela utilização maioritariamente do ferro, quase sempre pintado de negro baço, sendo esta uma das singularidades primeiras da sua marca autoral.
Em 1995, Rui Chafes representou Portugal, juntamente com José Pedro Croft e Pedro Cabrita Reis, na 46.ª Bienal de Veneza e em 2004 na 26.ª Bienal de S. Paulo, com um projeto conjunto com Vera Mantero. Em 2013, foi um dos artistas internacionais convidados para expor no Pavilhão da República de Cuba na 55.ª Bienal de Veneza. Realizou exposições individuais em galerias e museus em Portugal e em diversos países e o seu trabalho está representado em várias coleções institucionais e particulares.
Ao longo da sua carreira recebeu várias distinções, nomeadamente o Prémio Pessoa (2015) atribuído pelo semanário Expresso; Gran Premio A.E.C.A. pela melhor obra no ARCO, Madrid (2012); Prémio Nacional Cidade de Gaia (2007); o Prémio de Escultura Robert-Jacobsen, atribuído pela Stiftung Würth, na Alemanha (2004); o prémio de Artes Plásticas União Latina (1996).
A atribuição do título honorífico ao artista realiza-se no dia 1 de fevereiro, às 16 horas, na cerimónia realizada no âmbito do Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa, na Sede da Universidade, em Lisboa. Nesta Sessão Académica, também será atribuído o doutoramento Honoris Causa a Helen Alford, pela sua investigação sobre o impacto da ética e do pensamento social cristão no domínio da gestão, da sustentabilidade e da inteligência artificial.