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Já ouviu o som do diabo? Venha conhecer o trítono

11 Março 2024
Sandra M. Pinto

O trítono é um acorde proibido durante toda a Idade Média, devido ao seu caráter maligno, pois despertava preocupações em quem o ouvia.

Algumas melodias musicais podem influenciar a mente, desde notas que induzem ao relaxamento e aumentam a capacidade de aprendizagem, até sons que podem fazer entrar em transe. Mas, o que é o trítono?

Esses sons conhecidos como trítono ou “nota do diabo” foram proibidos durante séculos pela Igreja Católica porque acreditavam que através deles o diabo estava presente.

Em suma, a maneira mais simples de entender o trítono é como um intervalo de três tons inteiros, também conhecido como quarta aumentada (ou quinta diminuta). Mas o que é um intervalo? Um intervalo é simplesmente a distância entre as notas, ou seja, o trítono é uma distância de três notas de um tom.

Assim, o trítono ocorre em qualquer tonalidade maior no intervalo formado entre o quarto e o sétimo graus da tonalidade (por exemplo, na tonalidade de Dó, um trítono é a junção das notas Fá e Si).

Os acordes maiores com uma sétima menor sendo dominante formam um Trítono pelas notas Dó, Mi, Sol e Si Bemol (Bb), entre o terceiro e o sétimo graus do acorde.

Por que recebeu o nome de som do diabo?
Na Idade Média, o trítono foi considerado um acorde obscuro, ou seja, um conjunto de notas capaz de gerar tamanha dissonância que perturbava a mente de quem o ouvia.

Diz-se que a sua natureza sinistra incita pensamentos impuros, pelo que deve ser obra do maligno. Deram-lhe o nome de trítono diabolus ou acorde do diabo e baniram-no para que ninguém caísse sob a sua influência.

Com o tempo, o trítono encontrou seu caminho no blues e no jazz, mas onde se desenvolveu mais amplamente foi no heavy metal.

O trítono foi terminantemente proibido pela Igreja Católica, mas durante o barroco, o ‘som do diabo’ renasceu das cinzas. Contudo, o seu renascimento foi de forma bastante restrita e frequentemente associado a temas sombrios, como no caso de Richard Wagner e sua Gotterdammerung.

Anos depois passou a ser usado mais livremente no blues, para gerar momentos de tensão, embora o trítono no jazz também tenha ganhado alguma relevância. Mas não atingiu todo o seu potencial até Tommy Iommi, guitarrista do Black Sabbath, o adotar por acaso.

Ele o testou-o quando tocava blues com influências de jazz e achou que era um bom acorde para a sua banda. De qualquer forma, o trítono do Black Sabbath tornou-se uma das marcas da banda a partir daquele momento.

 

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